Personalidades da vida política na Síria destacaram a celebração do referendo para uma nova constituição na qual muitos neste país depositaram suas esperanças.
A secretária de Estado dos Estados Unidos, Hillary Clinton, fez neste domingo (26) um chamamento à guerra civil na Síria, ao sugerir que a população das duas maiores cidades da Síria, Damasco e Aleppo, se junte à luta dos bandos armados contra o governo do presidente Bashar Assad em Homs, a terceira maior cidade do país.
A Síria rechaçou e condenou "tudo o que se disse, decidiu e anunciou" em uma reunião que teve lugar na Tunísia, que descreveu como “encontro de inimigos”.
As urnas se abriram neste domingo (26) para 14 milhões e meio de sírios no referendo nacional que decidirá a sorte da nova Constituição, com a qual se prevê encaminhar o país pelo caminho do pluralismo e da democracia.
Em 2010, o FBI invadiu a casa de ativistas pela paz em vários estados e apreendeu bens pessoais, no que chamou (e tendo orquestrado falsos “grupos terroristas”) de investigação de “atividades relacionadas com o apoio ao terrorismo”.
Paul Craig Roberts*
Os Estados Unidos e a Organização do Tratado do Atlântico Norte (OTAN) ajustam planos para uma intervenção militar contra a Síria, segundo denunciou nesta sexta-feira (24) a emissora de televisão Russia Today (RT).
O ministro das Relações Exteriores, Antonio Patriota, reiterou nesta sexta-feira (24), em Istambul, que é necessário buscar uma alternativa pacífica para encerrar a crise na Síria e, não adotar meios militares para acabar com o impasse.
O embaixador da Rússia em Cuba, Mikhail Kaminin, ratificou nesta quinta-feira (23) em Havana o repúdio de seu governo à ingerência estrangeira nos assuntos internos do povo sírio.
Gostaria muito de tratar mais globalmente sobre a Revolução Árabe, iniciada há pouco mais de um ano. Poderia tratar do Egito e suas eleições, também ocorridas na Tunísia ou mesmo no Iêmen, cujo ditador acaba de cair e deve refugiar-se em alguma monarquia reacionária árabe ou mesmo nos EUA (seu vice assumiu, mas segue sendo ditadura). No entanto, a pauta segue sendo a Síria. Por isso, voltamos ao tema neste artigo.
Por Lejeune Mirhan*
Uma flotilha de navios de guerra iranianos atravessou o Canal de Suez e atracou no porto sírio de Tartus, no sábado. O ministro da Defesa do Irã, Ahmad Vahidi, disse que a missão é mostra da “potência” do Irã, apesar de 30 anos de incansáveis sanções.
Por M K Bhadrakumar*, no Asia Times Online
Especialistas independentes da ONU identificaram políticos altamente colocados, líderes militares e policiais de nível médio sírios, envolvidos em crimes contra a humanidade. Isto é afirmado no relatório da Comissão para investigar possíveis violações aos direitos humanos na Síria.
Organizações políticas e sociais portuguesas divulgaram, domingo (19), um documento no qual expressam “grande preocupação” face à “operação de declarada ingerência e agressão” que os EUA e os seus aliados lançam “contra a Síria”.