Representantes dos países que compõem a União Europeia se reúnem nesta sexta-feira (02) na Polônia para discutir o endurecimento das sanções à Síria. A iniciativa obteve o apoio da secretária de Estado norte-americana, Hillary Clinton. Para ela, as restrições devem atingir a área de petróleo.
Se a semelhança entre os cenários da devastadora mudança de regime no Iraque e na Líbia significa alguma coisa, o futuro da soberania de Bashar al-Assad na Síria pode estar por um fio. O xis da questão – lembro eu – é que mudar o regime na Síria é providência absolutamente central para todos os objetivos dos EUA no Oriente Médio.
Por M. K. Bhadrakumar, no Rede Voltaire
Como uma forma de aumentar a pressão contra o governo sírio, os Estados Unidos colocaram o ministro das Relações Exteriores da Síria, Walid Muallem, na lista suja das pessoas sancionadas pelo regime americano, informou nesta terça-feira (30) o departamento do Tesouro americano.
A Síria reivindicou nesta segunda-feira (29) o direito de defender sua soberania, estabilidade e unidade em frente a um complô interno e externo, ao reiterar sua rejeição categórica a uma declaração da Liga Árabe sobre a crise nacional.
A Rússia apresentou nesta sexta-feira (26) no Conselho de Segurança das Nações Unidas um projeto de resolução sobre a Síria que exclui qualquer nova sanção contra o governo do presidente Bashar al-Assad, acusado pelas potências ocidentais de reprimir manifestações contra seu governo.
A União Europeia analisa a hipótese de expandir as sanções à Síria pelo uso da violência durante manifestações. A ideia é intensificar o embargo ao petróleo. A Europa compra 95% da produção petrolífera da Síria, representando um terço da receita do país. A decisão será tomada até amanhã (26).
O Conselho de Direitos Humanos da ONU aprovou nesta terça-feira (23) o projeto de declaração apresentado pela União Europeia (UE), com o apoio dos Estados Unidos, para condenar a Síria pelo uso da violência durante manifestações.
O presidente sírio, Bashar al-Assad, concederá neste domingo (20) uma entrevista à televisão pública, segundo anunciou neste sábado a agência oficial Sana. "O presidente Bashar al-Assad concederá no domingo uma entrevista à televisão sobre a situação na Síria", informou a agência.
Os representantes do Reino Unido apresentarão nesta sexta-feira (19) a brasileiros e demais integrantes do Conselho de Segurança da Organização das Nações Unidas (ONU) e do Ibas (grupo formado pelo Brasil, a Índia, Rússia e África do Sul) o texto da resolução propondo a ampliação de sanções à Síria.
O presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, pediu hoje (18) pela primeira vez, de forma clara e direta, a renúncia do presidente sírio, Bashar Al Assad, do poder. Antes, somente a secretária de Estado, Hillary Clinton, havia feito declarações nesse sentido.
O Conselho de Segurança da Organização das Nações Unidas (ONU) se reúne nesta quinta-feira (18) para definir a adoção de novas sanções ao governo da Síria comandado pelo presidente Bashar Al Assad. Para a diplomacia brasileira, as sanções individuais causam mais divisão. Apesar da crescente condenação internacional à Síria pela repressão a manifestantes civis, o Brasil deverá se opor às medidas.
Uma prolongada guerra no Médio Oriente e Ásia Central tem estado nos planos do Pentágono desde meados da década de 1980. Como parte deste cenário de guerra prolongada, a aliança EUA-Otan planeja travar uma campanha militar contra a Síria sob um "mandato humanitário" patrocinado pela ONU.
Por Michel Chossudovsky, em Resistir