O balanço das relações de poder militar na Síria e no Iraque está mudando. Desde quando os russos iniciaram uma ofensiva aérea no final de setembro, a moral do exercito sírio foi reacendida, quando já demonstrava sinais de fraqueza e melancolia. Com o apoio do poder aéreo russo, o exército sírio fechou o cerco numa ofensiva em torno de Alepo, a segunda maior cidade síria, na tentativa de recuperar o território perdido na província de Idlib.
Por Patrick Cockburn, no London Review of Books
A Síria reafirmou nesta quinta-feira (5) que repudia a "proposta" de alguns países ocidentais e de organizações internacionais para empreender um período de transição governamental.
Mais uma vez, o que quer que o futuro reserve para a Síria nos dois fronts, político e militar, depende da nova Batalha de Alepo. Com o influxo de refugiados internos, é possível que cerca de três milhões de pessoas estejam vivendo na cidade e arredores.
Por Pepe Escobar*
As apostas geopolíticas no Oriente Médio acabam de subir uma ordem de magnitude. Misture uma pouco conhecida empresa de petróleo de Newark, no New Jersey, as disputadas colinas do Golan entre Síria e Israel, acrescente uma recém descoberta grande reserva de petróleo bem ali, exatamente quando a campanha de bombardeio russo em território sírio entra em altíssima rotação, agite bem, e aí está um potenCIAl detonador da 3ª Guerra Mundial.
Por F. William Engdahl
Em uma semana o exército da Síria libertou nove povoados na província de Alepo e 50 quilômetros quadrados de território. A aviação realiza ataques às posições terroristas na província, no norte do país. Foram destruídos depósitos de armamentos, segundo informou em um briefing o representante do exército da Síria, general de brigada Ali Maihub.
A aviação russa continua atacando as principais posições dos grupos terroristas Estado Islâmico (EI), Frente al-Nusra e outros que operam no território sírio, complementando a ofensiva do exército e das milícias populares, segundo informações fornecidas pelas forças armadas dos dois países.
Segundo o jornal sírio Tishreen, citado pelo site de análise política What They Say About USA, a recente fraqueza dos EUA na cena mundial não significa necessariamente o fim da hegemonia norte-americana.
Um dos temas mais polêmicos para os Estados Unidos, o Ocidente e os grandes círculos hegemônicos no mundo atualmente é a permanência ou não no poder do presidente sírio Bashar Al-Assad.
Por Miguel Fernández Martine, na Prensa Latina
Voltando à história da colonização francesa da Síria e comparando-a com a ação dos presidentes Sarkozy e Hollande, Thierry Meyssan* põe em evidência a vontade de recolonizar o país por parte de certos dirigentes franceses atuais. Uma posição anacrônica e criminosa que faz a França do presente um estado cada vez mais odiado no mundo.
Diversos comandantes de grupos terroristas na Síria começaram a propor negociações particulares de trégua às forças governamentais do país, que avançam cada vez mais sobre suas posições, informou à imprensa nesta quinta-feira (22), o alto representante do Estado-Maior das Forças Armadas da Rússia, coronel-general Andrei Kartapolov.
Parte das informações históricas mais importantes para a compreensão de eventos atuais vem, não por coincidência, de fontes que previa-se estarem ocultas das sociedades. De novembro de 2010 a setembro de 2011, mais de 250 mil comunicações entre diplomatas norte-americanos, que nunca deveriam vir à luz do dia, foram tornadas públicas.
Por Mark Weisbrot
O diretor-geral dos Assuntos Bilaterais do Ministério das Relações Exteriores de Cuba afirmou que os rumores de que militares cubanos estariam combatendo na Síria são irresponsáveis e infundados.