O grupo jihadista Estado Islâmico (EI) entregou quase 300 mulheres yazidis capturadas recentemente no Iraque a milicianos na Síria em troca de dinheiro. A informação é do Observatório Sírio de Direitos Humanos, que divulgou neste sábado (30) que o EI "vendeu" por US$ 1.000 cada uma delas mulheres entre os combatentes na Síria.
Desde o começo do ano, mais de 1,6 milhão de pessoas tiveram que se deslocar internamente em 1.577 localidades no Iraque, de acordo com informações divulgadas nesta sexta-feira (29) pela Organização Internacional de Migrações (OIM). Somente no mês de agosto, 850.858 pessoas deixaram suas casas devido, principalmente, às ações do grupo Estado Islâmico.
Vários comandantes do grupo terrorista Estado Islâmico foram eliminados na sequência de um ataque aéreo do exército do governo sírio, na província de Deir ez-Zor, relatou esta quinta-feira (28) a agência Reuters.
O ministro das Relações Exteriores da Rússia, Sergei Lavrov, alertou os Estados Unidos que um ataque aéreo contra o grupo terrorista Estado Islâmico dentro do território sírio, sem a permissão do governo de Damasco, é uma "flagrante violação" do direito internacional.
O ministro de Assuntos Religiosos sírio, Mohammad Abdul-Sattar al-Sayyed, denunciou a dupla moral de alguns países que dizem combater o terrorismo, mas ao mesmo tempo apoiam grupos extremistas na Síria.
Qualquer esforço internacional para combater o terrorismo na Síria deve ser coordenado com o governo em Damasco, disse nesta segunda-feira (25) o ministro das Relações Exteriores sírio, Walid al-Moallem.
Para o especialista Alfredo Jalife-Rahme, a simultaneidade dos eventos ilumina seu significado: após anunciar a criação de uma alternativa ao FMI e ao Banco Mundial, isto é, o dólar, a Rússia está tendo que enfrentar, ao mesmo tempo, a acusação de ter derrubado o jato da Malaysia; o ataque israelense em Gaza, apoiado pela inteligência militar dos EUA e do Reino Unido; o caos na Líbia; e a ofensiva do Estado Islâmico no Levante.
Por Alfredo Jalife-Rahme, no La Jornada
O Exército dos Estados Unidos não fizeram nenhum bombardeio ou qualquer outra operação militar no território da Síria, garantiu o ministro da Informação sírio, Omran al-Zoubi, nesta quinta-feira (21), durante uma entrevista para o canal de notícias libanesa Al-Mayadeen.
O ministro da Informação sírio, Omran Zoubi, disse nesta quinta-feira (21) que o país está em guerra contra o terrorismo e matou muitos dos seus filhos e perdas colossais em sua economia.
Muitas questões ainda estão sem resposta ao completar nesta quinta-feira (21) um ano do ataque químico em Guta (Gouta, em algumas fontes), nos arredores de Damasco, capital da Síria, um incidente que os Estados Unidos e seus aliados tentaram usar como pretexto para intervir na Síria.
Manifestantes sírios condenaram, nesta segunda-feira (18), os crimes cometidos por grupos terroristas no país e ressaltaram que organizações deste tipo são apenas ferramentas nas mãos dos EUA e do regime israelense.
Pelo visto, o Iraque está atravessando uma trágica etapa da sua história. O Estado corre o risco de se desintegrar. O Ocidente fica apreensivo sem poder, contudo, fazer algo para remediar a situação resultante de uma tentativa dos EUA de transformar a região à sua imagem e semelhança.
Por Serguei Duz