Desencadear o mal no mundo. Esta é a conseqüência das intervenções irresponsáveis e imprudentes dos EUA em vários países, a saber: Iraque, Líbia e Síria, entre outros. Sob o governo Saddam, Gadaffi e Assad as várias seitas existentes no Oriente Médio viviam em paz. Hoje, massacram-se uns aos outros, enquanto um novo grupo, o DAASH, ou EIIL, ou ISIL ou ISIS, está em pleno processo de criação de um novo Estado, com pedaços do Iraque e da Síria.
Por Paul Craig Roberts*
Unidades do Exército Árabe Sírio prosseguiram nesta terça-feiora (5) suas operações antiterroristas em várias províncias do país, causando numerosas baixas nos extremistas islâmicos, entre elas a de vários chefes.
Como parte da sua guerra psicológica para criar um califado de estilo medieval, o chamado Estado Islâmico recentemente anunciado pelo grupo extremista Exército Islâmico do Iraque e do Levante (EIIL) divulgou imagens chocantes de execuções em massa, ameaçando com o mesmo destino os soldados iraquianos e outras forças que resistam.
O Ministério de Saúde da Síria recusou as acusações feitas pelo Fundo das Nações Unidas para a Infância (Unicef), segundo as quais as autoridades do país teriam impedido a distribuição de remédio a 10 mil crianças na cidade de Moasamieh.
O ministro de Justiça da Síria, Najm Al-Ahmad, ratificou a vontade do Governo em prosseguir a luta contra o terrorismo em todo o território nacional até sua total eliminação.
A Declaração de Fortaleza emitida pelos líderes do Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul no primeiro dia da 6ª Cúpula do Brics, na quarta-feira (15), trata de uma série de questões significativas no atual contexto internacional. Entre os 72 pontos do documento estão posições sobre diversos conflitos graves ainda em curso, com ênfase para a situação no Oriente Médio. Leia a íntegra do documento no final desta matéria.
Por Moara Crivelente, da Redação do Vermelho
Destacamentos do Exército Árabe Sírio abateram nesta quinta-feira (17) posições de grupos irregulares armados nas províncias de Alepo, Homs, Quneitra e Deraa, causando-lhes numerosas baixas.
Bashar Al-Assad tomou posse nesta quarta-feira (16) para cumprir o terceiro mandato de sete anos como presidente da Síria, em uma cerimônia na capital Damasco.
O Irã não tem assistido passivamente às sucessivas ofensivas, nomeadamente na Síria e no Iraque, que o tomam claramente como alvo posterior. E vem empreendendo iniciativas no plano diplomático que não apenas reforçam a sua posição como começam a abrir brechas entre as próprias monarquias reacionárias que, juntamente com Israel, têm assumido o papel de peões do imperialismo no Oriente Médio.
Por M. K. Bhadrakumar*
O Estado Islâmico do Iraque e do Levante (EIIL), agora liminarmente denominado Estado Islâmico, anunciou no domingo (29/6) a restauração do Califado aclamando o seu líder, Abu Bakr al-Baghdadi, califa e caudilho do Islã mundial.
Por Antônio Santos, no jornal "Avante!"
A Arábia Saudita reforçou em 30 mil homens o seu contingente militar nas zonas fronteiriças com o Iraque, confirmando-se que o governo de Riad não se considera a salvo da ofensiva que os fundamentalistas islâmicos do re-denominado Exército Islâmico (EI) desenvolvem na Síria e no Iraque.
Por José Goulão, de Bruxelas, e Charles Hussain, de Beirute para o Jornalistas sem Fronteiras
Foram maus enquanto duraram? Foram… Os que vêm substitui-los serão melhores? Não… Os objetivos da estranhamente fulminante ofensiva do Exército Islâmico do Iraque e Levante (EIIL), um grupo terrorista que até há pouco mal existia, pelo Iraque adentro, vão começando a desvendar-se. Até aqui havia suspeitas, agora há confirmações: estamos assistindo à criação de um novo mapa do Oriente Médio.
Por José Goulão*, no Jornalistas sem Fronteiras