A Síria considera que a solução política constitui hoje a única via para acabar com o conflito interno, mas isso não significa que o Exército Árabe Sírio abra mão de suas tarefas para proteger a pátria e seus cidadãos, afirmou o premiê Wael Al-Halaki.
Mais de 30 homens armados se renderam nesta segunda-feira (29) na cidade de Deir al-Zur, no nordeste da Síria, e outros 40 na cidade de Homs, depois que o Exército Sírio obteve mais um êxito nas "operações de limpeza", como chamam as ações contra focos de terroristas.
Enquanto os chefes de Estado e de governo do G8 confirmam o seu desacordo sobre o tema sírio, as potências da Otan e os países do Conselho de Cooperação do Golfo realizam na Jordânia as manobras Eager Lion. Trata-se da preparação para um ataque contra a força aérea síria, a partir da Jordânia, para a impedir de sobrevoar uma zona que se transformaria assim no santuário para os jihadistas internacionais.
Por Manlio Dinucci, no Il Manifesto
O Exército sírio anunciou ter retomado o bairro de Khalidiya, um dos últimos redutos rebeldes em Homs, exatamente um mês depois do início de uma ofensiva para assegurar o controle da cidade que já foi “a capital” da oposição ao governo do presidente Bashar al-Assad. As informações foram divulgadas pela agência de notícias nacional Sana, nesta segunda-feira (29).
A ONU confirmou ter chegado na sexta-feira (26) a um acordo com o governo sírio para investigar o suposto uso de armas químicas nesse país durante o conflito armado que já dura mais de dois anos.
Abu Sakkar é uma celebridade midiática que exemplifica o horror ao qual chegou a guerra na Síria: comer as entranhas de um soldado diante das câmeras evidencia o pensamento que guia a quem alguns fazem questão de chamar rebeldes.
A Síria exigiu à Organização das Nações Unidas (ONU), nesta sexta-feira (26), a condenação do atentado terrorista com um carro-bomba, na periferia da capital, Damasco, que matou 10 pessoas e feriu outras 66, nesta quinta (25). No total, desde o início dos confrontos, em 2011, a ONU confirma a morte de 100.000 sírios.
O presidente do Estado Maior Conjunto das Forças Armadas dos Estados Unidos Martin Dempsey apresentou cinco opções de uso de forças militares norte-americanas na Síria. As medidas propostas incluem tanto a opção de armar militantes como a de atacar alvos militares sírios, bem como o estabelecimento de zonas-tampão e de exclusão aérea.
Salim Idris, chefe do grupo paramilitar de oposição na Síria, Exército Livre Sírio (ELS), reconheceu nesta quarta-feira (24) o avanço e êxito das operações do Exército do governo, em diversas partes do país, ao expressar a incapacidade dos rebeldes contra o presidente Bashar Al-Assad para derrotar as forças oficiais.
Consideramos o diálogo político como uma possibilidade disponível e necessária para unir os esforços de todos os sírios a fim de enfrentar o terrorismo internacional e defender a pátria e sua soberania, afirmou nesta quinta-feira (25) o ministro de Informação da Síria, Omran al-Zoubi.
A Organização das Nações Unidas indicou nesta quarta-feira (24) que o seu secretário-geral, Ban Ki-moon, não tem reuniões agendadas com dirigentes da chamada "oposição" síria, que se encontram na sede do organismo internacional na cidade de Nova York.
O representante permanente sírio perante a ONU, Bashar Jaafari, afirmou que a ocupação por Tel Aviv de territórios árabes e suas nefastas consequências para a segurança e estabilidade regional, atingiram limites perigosos. Meios de imprensa sírios destacam hoje (24) a condenação feita perante a ONU ao que chamou de incapacidade da comunidade internacional para obrigar Israel a encerrar a ocupação de terras árabes.