A queda na arrecadação federal provocada pela retração na economia levou a equipe econômica a diminuir para R$ 8,747 bilhões – 0,15% do Produto Interno Bruto (PIB, soma das riquezas produzidas no país) a meta de superávit primário do setor público para este ano. O indicador mede a economia de recursos para pagar os juros da dívida pública.
O ministro do Planejamento, Nelson Barbosa, avaliou, nesta segunda-feira (20), que as medidas propostas pelo governo para o enfrentamento da crise já surtem efeito no mercado brasileiro.
Em março de 2015, o resultado primário do Governo Central (Tesouro, Banco Central e Previdência Social) foi superavitário em R$ 1,4 bilhão, contra déficit R$ 7,4 bilhões em fevereiro de 2015, informou por meio de relatório, o Tesouro Nacional nesta quarta-feira (29).
A presidenta Dilma Rousseff, em entrevista à agência de notícias Bloomberg, nesta terça-feira (31), reafirmou seu compromisso de retomar o crescimento ao dizer que o governo vai garantir o cumprimento das metas fiscais deste ano.
Após reunião de semanal da Coordenação Política, realizada nesta segunda-feira (23) no Palácio do Planalto, os ministros Nelson Barbosa (Planejamento) e Kátia Abreu (Agricultura) concederam entrevista coletiva apontando os principais pontos discutidos na reunião com a presidenta Dilma Rousseff.
Enquanto a oposição tucana por meio da mídia golpista afirma que o governo comete “estelionato eleitoral” por conta das medidas econômicas, o guru econômico dos tucanos, Armínio Fraga, escolhido pelo candidato derrotado Aécio Neves (PSDB-MG) como futuro ex-ministro da Fazenda, disse que a meta de superavit primário de 1,2%, estabelecida pelo governo, é "insuficiente para o arrocho" que ele diz ser necessário para para interromper o aumento da dívida bruta.
O ministro da Fazenda Joaquim Levy afirmou que neste momento o país precisa de agilidade na definição das medidas no Congresso Nacional para garantir a recuperação econômica do país.
O Governo Central (Tesouro Nacional, Previdência Social e Banco Central) registrou em janeiro superavit primário de R$ 10,4 bilhões, segundo informou o Tesouro Nacional, nesta quinta-feira (26). Apesar disso, o valor é 20,2% inferior ao registrado no mesmo período de 2014 (R$ 13 bilhões).
A presidente Dilma Rousseff sancionou, com vetos , a Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO) para 2015. Na lei, a meta do superavit primário é R$ 55,279 bilhões ou 1% do Produto Interno Bruto (PIB), soma de todas as riquezas do país.
No relatório Economia em Perspectiva, divulgado nesta terça-feira (30) pelo Ministério da Fazenda, o ministro Guido Mantega diz que a economia do país está “sólida e, com os devidos ajustes, preparada para engatar um novo ciclo de crescimento nos próximos anos”. O documento é um balanço do governo sobre o cenário econômico nacional.
De acordo com o secretário do Tesouro Nacional, o governo não irá usar os recursos do Fundo Soberano para compor o primário de 2014.
O secretário do Tesouro Nacional, Arno Augustin, defendeu nesta quinta-feira (18), a estratégia do governo de redução do superavit primário. Segundo ele, nenhum país do mundo fechará 2014 com um resultado primário elevado.
