Nos últimos três anos mais de 3 milhões de brasileiros saíram dos planos de saúde privados. A motivação para essa redução está ligada ao contexto econômico, como o desemprego e a necessidade de diminuir os gastos familiares. Em meio a isso, o governo Michel Temer também decidiu apertar os cintos para fechar as contas, todavia, a prática de Temer coloca em xeque a continuidade do SUS que é maior política de inclusão na saúde do país.
Por Verônica Lugarini
O Sistema Único de Saúde (SUS) nasceu após a Constituição de 1988, fruto de muita luta dos movimentos populares e do controle social brasileiro. Porém, desde 2016, uma das maiores políticas públicas do mundo vem sendo fragilizada com cortes drásticos no orçamento. Por esse motivo, o Conselho Nacional de Saúde (CNS) participou nesta terça (06/06) do seminário que debateu o “Futuro do SUS num cenário de crise”, realizado pela Comissão de Seguridade Social e Família da Câmara dos Deputados.
Na proposta debatida entre empresários do setor e o governo ilegítimo de Temer, o objetivo é que metade da população deixe de ser atendida pelo SUS e passe a pagar pelo atendimento privado nos planos de saúde
Pesquisa feita pelo Serviço de Proteção ao Crédito (SPC Brasil) e pela Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL) mostra que 69,7% dos brasileiros não possuem plano de saúde particular – seja individual ou empresarial.
Em 2018, o Sistema Único de Saúde (SUS), um dos maiores do mundo, completa 30 anos. Uma das maiores conquistas do povo brasileiro, o SUS foi criado em 1988 pela Constituição Federal Brasileira, que determina que é dever do Estado garantir saúde a toda a população brasileira.
Por Joanne Mota
“Em nome da autonomia dos municípios se fez uma liberalização em torno do qual se pode ter um grande jogo eleitoral e prejudicar muitos programas do SUS”, afirmou a deputada federal Jandira Feghali (PCdoB-RJ) ao comentar a medida do governo que alterou a forma de repasse de recursos da saúde para estados e municípios.
Por Dayane Santos
Às vésperas do fim do ano, o governo de Michel Temer anunciou, por meio do Ministério da Saúde, que vai mudar a forma de transferência de recursos do SUS para estados, municípios e Distrito Federal. De acordo com o governo, a partir de 31 de janeiro de 2018, os repasses da pasta serão feitos em dois blocos: custeio e investimento. A alteração do modelo de repasse já era aventada pelo governo desde o início do ano.
Por Dayane Santos
Segundo levantamento do Conselho Federal de Medicina (CFM) a lista de espera para realização de uma cirurgia eletiva (não urgente) pelo Sistema Único de Saúde (SUS) pode passar de 10 anos. Junta-se a demora, o número de pessoas na fila, que atinge 904 mil pacientes. Esse quadro deve se agravar ainda mais com o teto dos gastos aprovado durante o governo de Michel Temer.
Por Verônica Lugarini*
A Polícia Federal deflagrou a 5ª fase da operação "Sermão aos Peixes", com prisões de investigados suspeitos de participarem de um esquema de desvio de recursos recursos públicos federais em contratos na área da saúde. Foram decretadas seis prisões preventivas e 11 prisões provisórias. Três pessoas estão foragidas.
Nesta quarta-feira (25), o Supremo Tribunal Federal (STF) votará a Emenda Constitucional 86/2015, que retira investimentos na área da saúde. Para barrar os cortes do governo Michel Temer, entidades e conselhos do setor se mobilizarão para ato em frente ao STF, em Brasília, às 14h.
Por Verônica Lugarini*
“Os meios de comunicação e redes sociais apresentaram registros de mulheres grávidas voltando frustradas de unidades de saúde sem atendimento, outras sem realizar exames de papanicolau e mamografias em pleno mês de outubro, onde as ações para a prevenção do câncer de mama e colo uterino são intensificadas: O outubro deixou de ser Rosa no Brasil”.
Por *Ana Valeska Siebra e Silva
Confira a íntegra da nota: