O Conselho Nacional de Saúde (CNS) divulgou na última segunda-feira (25) um Manifesto em defesa do SUS. Aprovado em reunião nos dias 06 e 07 de julho, o documento destaca a história de luta para que o Brasil consagrasse a saúde como direito.
O Hospital Universitário (HU) da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC) comunica que houve uma nova tentativa de golpe contra pacientes internados no hospital. Desta vez, a mãe de um paciente internado na Unidade de Tratamento Intensivo (UTI) recebeu uma ligação que pedia o pagamento de valores para acelerar o tratamento do filho.
O ex-ministro da Saúde, Arthur Chioro, participou do debate “SOS SUS – O Desmonte da Saúde Pública“, no primeiro dia de debates do 64º Conselho Nacional de Entidades Gerais da União Nacional dos Estudantes (Coneg da UNE) , realizado na última sexta-feira (15), na capital paulista. Chioro aproveitou a oportunidade para denunciar a agenda nociva implementada pelo governo ilegítimo Temer.
O Movimento "Médicos pela Democracia" dos estados do Ceará e da Bahia, além de outras entidades que atuam em defesa da saúde pública e que são contrários ao golpe de Estado, lançaram um abaixo-assinado online pela exoneração do Ministro da Saúde do governo interino Temer, Ricardo Barros.
Documento divulgado pelo Sindicato dos Farmacêuticos do Ceará (Sinfarce) reprovou medidas como os planos de saúde “populares” do governo interino de Temer que, para a entidade, tem como objetivo “atender empresários”. A nota ainda repudiou a nomeação de um médico para o Departamento de Assistência Farmacêutica e Insumos Estratégicos do Ministério da Saúde – DAF. “é negar que temos, em nosso escopo como categoria organizada, profissionais Farmacêuticos amplamente capacitados para assumir o DAF”.
O ministro da Saúde do governo golpista instalado em Brasília, Ricardo Barros, criticou os brasileiros que procuram o SUS porque eles estariam causando gastos desnecessários com exames e medicamentos para doenças que, diz ele, imaginam ter.
O Conselho Nacional de Saúde (CNS) se manifestou contra a proposta do ministro da Saúde, Ricardo Barros, de criar planos de saúde populares, mais baratos e com menor cobertura, como saída para desafogar e financiar a rede pública. Segundo o presidente do conselho, Ronald Ferreira dos Santos, o que o Sistema Único de Saúde (SUS) precisa de mais recursos públicos.
A população catarinense lançou seu grito em defesa do SUS na quarta-feira, 06 de julho, durante a Marcha da Saúde, da Seguridade e da Democracia. Trabalhadores, usuários, estudantes e representantes de organizações da saúde concentraram-se no Centro de Ciências da Saúde (CCS/UFSC) a partir das 15 horas para uma caminhada até a Secretaria Municipal da Saúde, no bairro Trindade.
De acordo com uma recente matéria divulgada pela imprensa[1], o atual Ministro da Saúde, Ricardo Barros, defende a implantação de um plano de saúde “popular”, onde os usuários teriam acesso a um conjunto menor de serviços de saúde ofertados pela cobertura mínima exigida pela Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS). Seu baixo custo representaria uma melhora na sustentabilidade financeira do Sistema Único de Saúde.
Por Gustavo Bonin Gava*
O governo interino de Michel Temer apresentou ao Congresso Nacional a Proposta de Emenda Constitucional (PEC) 241/2016, que estabelece a reposição apenas da inflação como teto para os investimentos na saúde e políticas sociais. Atacam os direitos garantidos na Constituição Federal ao reduzir os recursos da saúde e de programas para, assim, pagar os juros da dívida pública.
Por Jamil Murad*
A deputada federal Angela Albino (PCdoB-SC) participou da Marcha em Defesa da Saúde, da Seguridade e da Democracia junto com mais de 5 mil representantes de entidades de todo o país na quarta-feira, 6, na Esplanada dos Ministérios, em Brasília.