A pressão das ruas modificou a conjuntura de votação do Projeto de Lei 4330, que regulamenta a terceirização, e o eco das manifestações que devem engrossar nos próximos dias chegou ao Senado. O presidente da casa, o senador Renan Calheiros (PMDB-AL), criticou o que chamou de "pressa" na votação do projeto, numa clara resposta ao presidente da Câmara, o seu companheiro de legenda Eduardo Cunha (RJ).
“Esperamos que o Senado barre essa infeliz proposta e que a mobilização dos trabalhadores se levante. A gente sabe que nessa batalha entre capital e trabalho, os trabalhadores só tem avanço quando se organiza, luta e demonstra força. O Senado só barrará se tiver pressão dos trabalhadores muito forte”, avalia o deputado Daniel Almeida sobre a aprovação do projeto da terceirização nesta quarta-feira (22), na Câmara dos Deputados.
Iniciativa das direções locais de PCdoB, PT, PSOL e Consulta Popular, a região de Jabaquara/Cidade Ademar recebeu importantes lideranças ontem (22) para o debate “Por um Fórum de Esquerda”. Os palestrantes foram Jamil Murad (PCdoB), Breno Altman (PT), Gilberto Maringoni (PSOL) e Ronado Pagoto (CP). Também prestigiaram o debate Elder Vieira e Wander Geraldo, sub-prefeito e chefe de gabinete da subprefeitura do Jabaquara, além de dezenas de lideranças do movimento social.
A Câmara aprovou nesta quarta-feira (22), por 230 votos a favor e 203 contra, emenda aglutinativa alterando alguns pontos do projeto que regulamenta a terceirização, o PL 4.330/04. A emenda manteve no texto-base a possibilidade de terceirizar a atividade-fim, o que permite que empresas possam subcontratar para todos seus setores de atividade.
O projeto da terceirização só vai regulamentar e consolidar precarização do trabalho nas escolas públicas e privadas do Estado do Rio. As humilhações, a insegurança e a falta de regularidade no trabalho vão se intensificar, prejudicando ainda mais o cambaleante Sistema Educacional.
Por Marcelo Gomes Soares*, especial para o Vermelho
Em mais uma coluna Ponto de Vista, José Reinaldo Carvalho, editor do Portal Vermelho, fala sobre a derrota sofrida pelos trabalhadoress nesta quarta-feira (22), na Câmara dos Deputados, com a aprovação do PL 4330 que regulamenta a terceirização de maneira perversa e amplia a precarização no mundo trabalho. "A luta ainda não acabou", afirmou o jornalista durante o programa.
As centras sindicais já organizam reação à aprovação na Câmara do projeto de lei que amplia a terceirização nas empresas. Entre as propostas esta a realização de grandes manifestações no 1º de Maio (Dia do Trabalho) em todo o Brasil e paralisações com greve geral no final da segunda quinzena de maio.
Em uma noite triste para os trabalhadores, a Câmara dos Deputados aprovou uma versão ainda pior do projeto de terceirização ampla, geral e irrestrita para todos os setores das empresas privadas.
Desde as primeiras horas da manhã desta quarta-feira (22), trabalhadores de diversas categorias promoveram atos, manifestações e protestos contra o Projeto de Lei 4330, que terá os seus destaques votados pela Câmara dos Deputados.
Quarta-feira, 22 de abril de 2015. Mais uma vez, os que supostamente seriam "representantes do povo" reúnem-se na Câmara dos Deputados para votar os destaques do Projeto de Lei 4.330 – o chamado PL da Terceirização –, que não votaram na semana passada devido à pressão que CUT, CTB, MST, MTST, UNE e outros vêm fazendo para impedir uma tragédia para o trabalhador brasileiro.
Por Eduardo Guimarães, no Blog da Cidadania
O Comitê Estadual do PCdoB prepara, nesta semana, os novos programas da propagada partidária no rádio e na TV. Nas novas inserções produzidas, os dirigentes estaduais vão se posicionar sobre o Projeto de Lei (PL) 4330, em tramitação na Câmara dos Deputados, que regulamenta e amplia a terceirização.
Um tuitaço tomou conta das redes sociais nesta quarta-feira (22). Os manifestantes protestaram contra o projeto de lei 4330, que flexibiliza as regras de terceirização e volta a ser discutido na Câmara dos Deputados.