Cuba reiterou, nesta terça-feira (11), que a confecção unilateral pelos Estados Unidos das listas que acusam outros países de suposto apoio ao terrorismo é incompatível com o direito internacional e as resoluções da ONU. Nesse sentido, solicitou que Washington exclua a ilha desta relação, que qualificou como espúria, uma vez que se constitui como uma designação injusta, arbitrária e com motivações politicas.
O jornalista americano Glenn Greenwald, da famosa revista Salon (em inglês), revela mais detalhes da autorização dada pelo presidente Obama à Agência Central de Inteligência (CIA), para assassinar o líder islâmico Anwar Al-Awlaki, cidadão americano nato.
São cada vez mais os exemplos de terrorismo de Estado, apesar dos esforços para os manter secretos, e de não fazerem parte dos noticiários das TVs, rádios e os chamados jornais de referência. E mesmo quando não se torna mais possível evitar a notícia, lá está o aparelho de judicial do Estado para deixar as investigações a meio, entopem e apenas é apanhado a arraia-miúda.
Por M K Bhadrakumar, para o Asia Times*
Segundo as autoridades do Daguestão, região autônoma da Rússia no sul do país, aconteceram duas explosões na madrugada deste domingo (4) em um trecho ferroviário no distrito de Karabudakhkentsky. Segundo as investigações o incidente não causou perdas humanas.
Os dois atentados realizados na segunda-feira (29) no metrô de Moscou já mataram 39 pessoas. Mais de 70 ficaram feridas nos atentados e ninguém reivindicou até o momento a autoria dos ataques.
Defensores das liberdades civis e juristas reagiram contra o que consideram como “execução deliberada de cidadãos norte-americanos distantes de toda atividade hostil, se o Poder Executivo determinar de forma unilateral que se enquadram em uma definição secreta de inimigo”.
Por William Fisher, para a agência IPS
No imenso prédio da embaixada dos EUA nas colinas nos arredores de Amã, capital da Jordânia, há uma sala especial, onde trabalha um oficial das Forças Especiais dos EUA, em escritório também ‘diferente’. Ele compra informação de oficiais da inteligência e do exército jordaniano – paga em dinheiro, é claro –, mas também ajuda a treinar policiais e soldados afegãos e iraquianos.
Por Robert Fisk, The Independent (*)
Subiu para 12 o número de mortos em um ataque aéreo atribuído aos Estados Unidos no Paquistão. Funcionários do setor de inteligência paquistanês disseram que um avião não tripulado, aparentemente norte-americano, disparou hoje dois mísseis contra uma residência no instável noroeste do país, perto da fronteira afegã.
George W. Bush proclamou-se, sem acanhar-se, um “presidente de guerra”. O presidente Obama segue o mesmo caminho. Nesse momento, os fronts de guerra do governo Obama incluem as guerras herdadas no Iraque e no Afeganistão, uma guerra não-tão-disfarçada no Paquistão, e potencial guerra nova no Iêmen.
O Escritório de Interesses Cubanos em Washington assegurou que o governo de Cuba coopera com a luta internacional contra o terrorismo e rejeitou sua inclusão pelos Estados Unidos na lista de países que incentivam esse tipo de crime.
Todos os passageiros da Nigéria, Iêmen, Paquistão, Afeganistão, Cuba, Irã e outros oito países em voo para os Estados Unidos serão revistados rigorosamente e terão sua bagagem inspecionada. As novas medidas de segurança anunciadas pelo Governo dos Estados Unidos começaram nesta segunda-feira (4).