Entre os principais itens aprovados pelos 172 delegados e delegadas, de 17 estados do país, está o processo de integração da Central Geral dos Trabalhadores do Brasil (CGTB) na CTB, a ser concluída no 5º Congresso Nacional da CTB, a realizar-se em 2021.
Mais uma vez, o presidente da República se utilizou de Medida Provisória (MP) para introduzir uma série de alterações na legislação trabalhista e rebaixar direitos assegurados pelos trabalhadores ao longo da história.
A reunião acontece nesta sexta-feira (13) e sábado (14), nas dependências da Confederação Nacional dos Trabalhadores na Agricultura (Contag), em Brasília-DF.
O presidente da Central dos Trabalhadores e Trabalhadoras do Brasil (CTB), Adilson Araújo, comenta o crescente índice de desemprego no Brasil e o flagelo social que o país vive, agravado pela reforma trabalhista, em entrevista concedida à Agência Sindical.
Os presidentes das seis principais centrais sindicais do país, CUT, CTB, Força Sindical, CSB, Nova Central e UGT enviaram um ofício ao presidente do Senado, Davi Alcolumbre (DEM/AP), pedindo que a Casa devolva ao governo de Jair Bolsonaro a Medida Provisória (MP) nº 905/2019, que cria o Programa Verde e Amarelo.
"O adoecimento é algo muito comum no call center, mas os motivos que geralmente causam esses problemas como o assédio moral, o terror psicológico e as infrações no local de trabalho não são legais. A atividade dos trabalhadores de telemarketing é regularizada por lei e caso o trabalhador sofra alguma infração, ele pode entrar com uma denúncia ou processo contra a empresa que presta esse serviço".
Com a nefasta Medida Provisória (MP) 905 – que cria o Emprego Verde-Amarelo –, o governo Jair Bolsonaro golpeia e precariza ao menos 12 profissões. Bancários terão jornadas de trabalho mais extensas, enquanto professores poderão dar aulas aos domingos e feriados. Dez categorias já regulamentadas serão exercidas por quem não tem registro profissional: arquivista, artista, atuário, jornalista, publicitário, radialista, secretário, sociólogo, corretor de seguros e guardadores de carro.
A taxa de desemprego atinge 12,6 milhões de trabalhadores e trabalhadoras, segundo pesquisa divulgada nesta sexta-feira (27) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), com base na Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (PNAD Contínua). A pesquisa mostra também que número de subutilizados passou de 28,5 milhões para 27,8 milhões (-0,7 pontos percentuais).
A História mostra que, com medidas de austeridade e crescentes taxas de desemprego estrutural, a miséria e a desigualdade social tendem a se agravar. Isso resulta, dentre outras mazelas, na elevação das taxas de suicídios. Seria um recurso sistêmico e (in)consequente de uma política higienista de “eliminação dos indesejáveis” – a redução dos extratos saturados do exército industrial de reserva e/ou do lumpemproletariado? Seria o suicídio “não um ato livre, mas ideológico”?
Por Bruno Chapadeiro*
Trabalhadores e sindicatos na mira do governo Bolsonaro.
Por Nivaldo Santana
Em solidariedade aos trabalhadores do saneamento e meio ambiente do Rio de Janeiro
A República Velha foi marcada por intensos conflitos e mudanças sociais no Brasil. Grandes donos de terras, obrigados a substituir a mão de obra escravizada pela assalariada, enfrentaram ondas de insatisfação de trabalhadores e rebeliões em vários pontos do País. Essa época produziu importantes figuras pouco conhecidas pela história oficial. É o caso de Joseph Jubert, professor e advogado francês que enfrentou fazendeiros e desafiou autoridades por melhores condições de trabalho nas lavouras.