Conquistas adquiridas pelos trabalhadores após muita luta estão ameaçadas num possível governo Temer. A agenda do vice que tenta derrubar Dilma Rousseff traz como carro-chefe temas como a ampliação da terceirização e a prevalência do negociado sobre o legislado.
"Não tenho nenhuma dúvida de que o golpe visa à implantação de um projeto de retrocesso social, ou ainda, de desmantelamento dos direitos sociais”. A afirmação é do juiz do Trabalho André Luiz Machado, presidente da Associação de Magistrados do Trabalho da 6ª Região (Pernambuco). Segundo ele, as forças por trás do pedido de impeachment da presidenta Dilma Rousseff “são as mesmas que diariamente investem pesado no parlamento no sentido de aprovar leis que retiram direitos dos trabalhadores”.
O golpe na democracia brasileira viria para quebrar de vez este movimento de crescimento de lutas classistas e de conquistas de direitos.
Por Juarez Guimarães
Trabalhadores e trabalhadoras da fábrica da Ford, em São Bernardo do Campo, decidiram lutar contra o golpe e em defesa dos direitos trabalhistas. A decisão foi votada em assembleias realizadas na manhã desta terça, dia 22. A fábrica emprega 4 mil pessoas.
Vivemos hoje no Brasil uma conjuntura política de extrema gravidade. Estamos diante de uma feroz ofensiva golpista protagonizada pelas forças conservadoras (de direita e extrema direita) que têm por alvos principais a presidenta Dilma Rousseff e o ex-presidente Luiz Inácio da Silva, o maior líder popular da nossa história.
Por Adilson Araújo*
O MST lança em São Paulo, nesta quinta-feira (25), às 20h, no teatro de Arena, o livro Agitprop: cultura política, uma coletânea de textos teóricos e peças teatrais, inéditos no Brasil, relacionados à cultura de Agitação e Propaganda, com foco, sobretudo, nas experiências soviética e alemã – mas abordando também, como não poderia deixar de ser, a trajetória brasileira, especialmente a do próprio Movimento. O endereço do teatro de Arena é Rua Doutor Teodoro Baima, 98.
O movimento sindical recomeça nesta quarta (17), em Brasília, debate com o governo acerca de medidas pró-retomada do crescimento. O encontro será no âmbito do Fórum de Debates sobre Políticas de Emprego, Trabalho e Renda e de Previdência Social, que reúne representantes das Centrais, aposentados, empresariado e os ministérios do Trabalho, da Fazenda, do Planejamento e da Indústria.
A avaliação é do analista político do Departamento Intersindical de Assessoria Parlamentar (Diap) Antônio Augusto Queiroz, o Toninho.“A fragilidade do Eduardo Cunha fez perder força a pauta dos direitos humanos o que deve dar impulso à pauta trabalhista, principalmente aquelas que precarizam direitos”, afirmou. Encerrado o recesso parlamentar, deputados e senadores voltam aos trabalhos nesta terça-feira (2), em Brasília.
Por Railídia Carvalho
Cerca de 900 trabalhadores – da cidade e do campo – ocuparam nesta quarta-feira (27) a Secretaria da Fazenda do Estado de Goiás (Sefaz). A razão é a mesma que motivou a ocupação do Ministério da Fazenda, em Brasília, e a manifestação que aconteceu ao frente ao Palácio do Planalto: repudiar a privatização do setor elétrico, que o governo federal pretende fazer vendendo as distribuidoras de energia que o sistema Eletrobrás mantém em Goiás, Rondônia, Roraima, Amazonas, Piauí, Alagoas e Acre.
Em entrevista ao portal da CUT no início de 2016, o presidente da central, Vagner Freitas, analisa os desafios deste ano e enfatiza a necessidade das mobilizações em defesa da democracia, contra o golpe e pelo desenvolvimento com distribuição de renda, aliadas ao fim da atual política econômica, que continuam na agenda.
Iniciativas como a retomada de um novo Programa de Aceleração do Crescimento (PAC), que poderá ser anunciada ainda este mês, e a Medida Provisória sobre o acordo de leniência, assinada no final de 2015, configuram uma agenda positiva para o Brasil rumo à retomada do crescimento. A opinião é do presidente da Central dos Trabalhadores e Trabalhadoras do Brasil (CTB) Adilson Araújo.
Por Railídia Carvalho
Em entrevista ao portal de notícias da Central dos Trabalhadores e Trabalhadoras do Brasil (CTB), o presidente da entidade, Adilson Araújo, falou sobre a atuação da central em 2015, desafios e perspectivas para 2016.