Os policiais civis do Distrito Federal começam hoje mais uma greve. A paralisação foi decidida ontem em assembleia e está prevista para durar sete dias. É a 21ª greve de servidores locais enfrentada pelo governador Agnelo Queiroz em pouco menos de 20 meses de mandato.
Os trabalhadores já haviam parado as atividades de 18 de junho e 2 de julho e retornado sob a promessa de que haveria diálogo com o governo.
Policiais federais fizeram uma manifestação por volta das 16h30 desta segunda-feira, na pista de acesso ao Aeroporto de Brasília. Por conta do protesto, uma das faixas foi interditada e o trânsito no local ficou complicado por alguns minutos.
Esta semana vai ser de muitas discussões e mobilização dos 850 mil servidores públicos federais representados pela Confederação dos Servidores Públicos Federais (Condsef), em torno das reivindicações que fazem ao governo para acabar com a greve.
As aulas na Universidade de Brasília (UnB) serão retomadas hoje em meio a manifestações de professores e estudantes.
A operação-padrão feita hoje ontem por policiais federais provocou transtornos e longas filas no embarque de passageiros no Aeroporto Internacional de Brasília Juscelino Kubitschek.
Com velas nas mãos, servidores em greve protestaram em frente ao Palácio do Planalto na noite desta quarta-feira.
Em entrevista ao programa Bom Dia Ministro desta quinta-feira (16),o ministro do Trabalho e Emprego (MTE), Brizola Neto falou sobre a nova regra para a criação de sindicatos, a qualificação profissional, além das diretrizes do ProJovem Trabalhador destinado a jovens desempregados com idades entre 18 e 29 anos.
Para pressionar o governo, servidores federais de 30 categorias, de todo o País, decidiram instalar a partir de hoje na Esplanada dos Ministérios, em Brasília, um "acampamento de greve", cuja missão é manter-se em permanente vigília até sexta-feira.
Apesar do pacote de medidas anticíclicas implementado pelo governo federal buscando reverter a forte desaceleração da atividade industrial no país, o Brasil continua flertando com a estagnação econômica.
Por Ruy Braga.*
Há três dias, cervejas e refrigerantes produzidos pela Ambev (Companhia de Bebidas das Américas) não são entregues nos mais de 10 mil estabelecimentos do ramo espalhados pelo Distrito Federal.
As delegacias de polícia do Distrito Federal voltaram a funcionar normalmente desde as 8h da manhã de ontem.