O presidente russo, Vladimir Putin, anunciou neste sábado (2) que a Rússia se retira do tratado histórico assinado com os Estados Unidos em 1987, sobre armas nucleares de alcance intermediário. A decisão foi tomada depois que o presidente americano, Donald Trump, declarou na sexta-feira (1°) que, devido a supostas violações por parte de Moscou, Washington não respeitaria mais o acordo.
A reunião do comitê preliminar de verificação do Tratado de Não Proliferação Nuclear (TNP), terminou nesta sexta-feira (3) na cidade de Genebra, Suiça, com o isolamento dos Estados Unidos por seu apoio ao regime de Israel.
O governo do Irã censurou nesta segunda-feira (26) a decisão dos Estados Unidos de cancelar a conferência internacional sobre a proibição de armas nucleares no Oriente Médio, que estava prevista de se realizar em dezembro na cidade de Helsinki, capital da Finlândia.
A subsecretária norte-americana interina de Estado para Controle de Armas e Segurança Internacional, Rose E. Gottemoeller, e o secretário assistente de Estado para o Escritório de Segurança Internacional e Não Proliferação, Thomas M. Countryman, estarão nesta segunda (5) e terça-feira no Brasil para várias reuniões com autoridades brasileiras.
Na década de 1970 do século passado, o Brasil desenvolvia secretamente seu programa nuclear para fins militares. Para assegurar-lhe recursos financeiros, estabelecera parceria com o Iraque, que bancava os elevados investimentos necessários em troca de acesso aos conhecimentos tecnológicos brasileiros. O responsável pelo programa na Aeronáutica era o tenente-coronel aviador José Alberto Albano do Amarante, engenheiro eletrônico formado pelo ITA.
Por Sued Lima*