Com esse novo ataque pelo impeachment, baseado nas “pedaladas fiscais” do governo em 2014, vale a pena especularmos um pouco sobre o tema, sobre essa obsessão de setores das elites em burlar o sufrágio universal, tentando obter o poder via subterfúgios que não a vitória eleitoral.
Por Miguel do Rosário, publicado no Tijolaço
O ex-presidente Fernando Henrique Cardoso tenta conter a histeria tucana daqueles que querem criar um factoide para emplacar um impeachment contra o governo de Dilma Rousseff. Segundo FHC, a medida depende de fatos objetivos e seria "precipitação" abrir um processo neste momento.
O ódio, já apontou alguém, não é um bom conselheiro. Aécio Neves tem tudo para ser uma vítima da histeria coletiva que ajudou a fomentar.
Por Kiko Nogueira*
A rádio CBN, da Rede Globo, disse que Marco Aurélio Garcia, suspeito de lavagem de dinheiro na máfia do ISS, era irmão de um secretário do prefeito Fernando Haddad (PT). Mas, na verdade, Marco Aurélio é irmão do secretário estadual de Habitação de São Paulo, Rodrigo Garcia (DEM), do governador Geraldo Alckmin (PSDB).
O ministro-chefe da Advocacia-Geral da União, Luiz Inácio Adams, afirmou nesta quinta-feira (16) que o governo não violou a Lei de Responsabilidade Fiscal por conta do atraso no repasse de verbas para bancos oficiais.
A histeria se instalou entre a oposição e a grande mídia. O inconformismo com a derrota nas urnas se tornou patológico e a saída escolhida pela direita conservadora foi o golpismo. Como no debate político suas teses de impeachment perdem força, eles criam factoides para tentar manobrar em favor de seus interesses.
Por Dayane Santos
Enquanto a Operação Lava Jato segue em andamento, outros processos não menos importantes seguem sem investigação, chegando a caducar. É o que aconteceu com a ação penal do deputado estadual Barros Munhoz (PSDB-SP), que foi denunciado por apropriação e desvio de recursos públicos quando foi prefeito de Itapira (SP), entre 1997 e 2004.
Em entrevista ao Portal Vermelho, o governador do Maranhão, Flávio Dino (PCdoB), fez uma análise da conjuntura política nacional, se posicionou frente a temas como maioridade penal e reforma política, além de apontar os desafios de seu governo depois de 100 dias de mandato.
Por Dayane Santos
Ao paralisar investimentos, estado de São Paulo acentua problemas conjunturais e reduz o ritmo de sua produção, que cai desde a última década.
O inconformismo tucano com a derrota nas urnas é patológico. Depois de encomendar um parecer para Ives Gandra em busca de viabilidade jurídica para pedido de impeachment, os tucanos resolveram encomendar outro, agora para Miguel Reale Júnior, ministro da Justiça no governo FHC.
Como a tática de insuflar o golpismo nas ruas fracassou, o desespero aumentou entre os tucanos. Mesmo sem ter um único fato que dê fundamento jurídico, o líder da oposição na Câmara Federal, deputado Bruno Araújo (PSDB-PE), quer que o partido acelere a formalização de um pedido de impeachment da presidente Dilma Rousseff.
Criticados pelos aliados golpistas por não aparecerem nem para dar um tchauzinho nos atos que convocaram, os tucanos colocaram o ex-presidente Fernando Henrique Cardoso para justificar a ausência nos atos realizados neste domingo (12), que tiveram baixa adesão.