É possível que Bolsonaro, como eu, considere as Organizações Globo e a família Marinho inimigas do Brasil e dos brasileiros e que assim devem ser tratadas. Primeiro, é preciso sublinhar que os motivos que me levam a propagar esse bordão anti-Globo são diametralmente opostos às razões do presidente. Segundo, tenho uma má notícia para ele: pode tirar o cavalo da chuva, capitão, porque você não vai quebrar a Rede Globo. Vou tentar explicar por que estou afirmando isto.
Por Fernando Morais*
A TV Globo acusou o golpe. Depois que o jornalista Tales Faria, do UOL, publicou que a emissora da família Marinho vetou a candidatura do apresentador Luciano Huck à Presidência da República em 2018, o Setor de Comunicação global abriu o jogo. A rigor, diz a Globo, não houve o que se convenciona a chamar de veto. Huck foi apenas enquadrado “às regras da emissora”.
Por André Cintra
A jornalista Michelle Sampaio fez um desabafo neste sábado (23) após ser demitida da TV Vanguarda, afiliada da TV Globo no Vale do Paraíba. Segundo ela, o desligamento foi pelo fato dela não ter conseguido emagrecer após uma gravidez em 2016.
Maria Júlia Coutinho estreou na bancada do Jornal Nacional na Globo no último sábado (16) sob aplausos generalizados. A enorme torcida a seu favor de justificou: segura, precisa e simpática, a jornalista celebrizada como moça do tempo mostrou, mais uma vez, que está pronta para ancorar o mais importante telejornal do país. Mas não existe unanimidade, e Maju, também mais uma vez, sofreu ataques racistas nas redes sociais. Isto, infelizmente, já era esperado.
Por Tony Goes, no F5
A jornalista Maria Julia Coutinho, a Maju, fez história neste sábado (16), ao se tornar a primeira mulher negra a apresentar o Jornal Nacional. Logo na estreia, à frente do principal telejornal da TV Globo – e o de maior audiência no País –, coube a ela tratar de racismo. Foi Maju quem leu a nota do supermercado Extra sobre a criminosa morte de um rapaz negro de 19 anos, vítima de sufocamento provocado pelo golpe de um segurança do estabelecimento, no Rio de Janeiro.
Pela primeira vez em muitos anos, o domínio da Globo nas transmissões do futebol sofreu um considerável revés. A emissora da família Marinho viu seu poder de decisão sobre a tabela da Copa Libertadores diminuir sensivelmente. O motivo, segundo o UOL Esporte, foi a forte concorrência do Fox Sports e, principalmente, do Facebook.
"O canhão da Globo continua poderoso. A luta pela sobrevivência desperta os instintos mais agressivos. O desfecho deste capítulo ditará o rumo dos próximos acontecimentos".
Por Ricardo Cappelli*
O Jornal Nacional de sexta-feira (18) segue causando estragos entre os bolsominions, os seguidores mais tapados do “mito” Jair Bolsonaro. Eles estão em pânico e não conseguem explicar a grave denúncia exibida pelo principal telejornal da TV Globo contra o filho do presidente-capetão. Segundo a reportagem, Flávio Bolsonaro recebeu 48 depósitos suspeitos em apenas um mês, totalizando R$ 96 mil.
Podem anotar: a divulgação da denúncia do executivo da Odebrecht é a segunda parte do golpe. É o golpe dentro do golpe. Ele foi deflagrado na noite deste sábado (10), durante o Jornal Nacional, quando o assunto ganhou ampla cobertura jornalística.
Um grupo de haitianos publicou, nesta segunda-feira (20), um vídeo na internet para rechaçar a forma como a TV Globo se referiu ao seu país, em uma reportagem recente. No último dia 8, durante o intervalo do jogo Brasil x Haiti, pela Copa América, o apresentador Luciano Huck mostrou apenas a pobreza de um bairro do país caribenho e, diante do que viu, chegou a afirmar que "a humanidade deu errado".
Que os pretensiosos fiscais da corrupção no mundo, a Transparência Internacional, emitam juízos de valor sobre a Petrobras, não deve admirar a ninguém. Afinal, estamos num sistema democrático e todo mundo pode dizer o que lhe dá na telha, independentemente de responsabilidade.
Por J. Carlos de Assis, no Jornal GGN
Um comentário do jornalista Alexandre Garcia, ex-porta-voz da ditadura militar, em um noticiário local da TV Globo em Brasília, provocou revolta entre alunos e professores da rede pública, bem como na comunidade acadêmica. A Unegro também se manifestou.