O ministro das Relações Exteriores da Rússia, Serguei Lavrov, afirmou, nesta quinta-feira (26), que as ameaças de novas sanções dos Estados Unidos e da União Europeia a Moscou mostram a “relutância” em respeitar os acordos de paz para a Ucrânia.
O presidente russo, Vladmir Putin, qualificou, nesta quarta-feira (25), de genocídio o corte, pela Ucrânia, do fornecimento de gás às zonas rebeldes do sudeste (Donbass).
A Rússia concorda com a necessidade das partes do conflito ucraniano implementarem imediatamente a retirada do armamento pesado para a linha de contenção, afirmou o ministro de Relações Exteriores do país, Serguei Lavrov.
O representante permanente da China na Organização das Nações Unidas, Liu Jieyi, reiterou, nesta terça-feira (24), em Nova York, sede da ONU, a importância da solução política da questão ucraniana.
O ministro russo de Assuntos Exteriores, Serguei Lavrov, analisa, nesta terça-feira (24), com seus pares da Alemanha, França e Ucrânia medidas para reforçar a implementação dos acordos de Minsk, apoiados pelos líderes dos quatro países.
O ex-premiê de Ucrânia Nikolai Azarov (2010-2014) descartou, neste domingo (22), que o golpe de Estado ocorrido há um ano em Kiev tenha sido elaborado por opositores, e assegurou que foi desenhado pelos Estados Unidos.
A maratona de 16 horas de conversações na noite passada e esta manhã em Minsk, quanto à resolução do conflito na Ucrânia, dos líderes dos países envolvidos no chamado "formato Normandia" – Alemanha, França, Rússia e Ucrânia – acabaram num acordo. Os 13 pontos principais do novo acordo estenderam o acordo de Minsk com doze pontos em relação a setembro último.
A escalada de confrontação dos EUA-UE-Otan com a Rússia encerra enormes perigos para a paz na Europa e no mundo. As frenéticas movimentações diplomáticas que levaram Merkel e Holande a Kiev, Moscou e a Washington (só Merkel) e a uma nova cimeira em Minsk da Alemanha, França, Ucrânia e Rússia, mostram que a situação é realmente muito séria.
Por Albano Nunes, no Jornal Avante
Um ano depois do golpe de Estado das forças fascistas em Kiev, promovido e financiado pelos EUA e pela União Europeia (UE) – na sequência da recusa do governo legítimo da Ucrânia em assinar o acordo de associação com a UE, em novembro de 2013 –, os confrontos entre golpistas e independentistas deixaram no terreno um rasto de morte e destruição que não será fácil de apagar.
O primeiro-ministro russo, Dmitri Medvedev, encarregou o Ministério de Energia e a Gazprom de organizar o fornecimento de gás ao sudeste da Ucrânia na qualidade de ajuda humanitária.
O embaixador russo na Organização das Nações Unidas (ONU), Vitali Tchourkine, disse, nesta quinta-feira (19), que, ao pedir o envio de um contingente de manutenção de paz, o presidente ucraniano, Petro Poroshenko, parece estar destruindo os acordos de Minsk (capital da Bielorrússia).
A maneira política e diplomática ainda poderá ser uma melhor opção para resolução da crise ucraniana. No entanto, os Estados Unidos não vão excluir a possibilidade de fornecimento de armas letais ao exército governamental ucraniano, de acordo com afirmação, desta terça-feira (17), da porta-voz do Departamento de Estado norte-americano, Jen Psaki.