As milícias do sudeste ucraniano colocaram fora de combate nas últimas 24 horas cerca de 100 efetivos do Exército, entre mortos e feridos, destruíram armamento pesado e meios aéreos, assegurou nesta segunda-feira (1º/9) o serviço de imprensa dos independentistas.
O presidente russo, Vladimir Putin, afirmou neste domingo (31) que as recentes propostas de sanções da União Europeia contra Moscou criou uma boa oportunidade para os mercados latino-americanos aumentarem a sua cooperação com a Rússia.
Em negociações na capital da Bielorrússia, as autoproclamadas República Popular de Donetsk e República Popular de Lugansk pediram que o governo de Kiev reconheça a sua autonomia dentro da Ucrânia. No entanto, a princípio, desejam permanecer integradas ao país.
As milícias do sudeste da Ucrânia fazem frente a neonazistas. Relativamente a batalhões de voluntários do gênero Azov que combatem do lado das autoridades de Kiev, essa afirmação é justa, entende a Foreign Policy, prestigiada revista norte-americana de política externa.
O primeiro-ministro da autoproclamada República Popular de Donetsk (RPD), Alexander Zakharchenko, declarou neste sábado (30) que os milicianos permitiram que os militares ucranianos feridos saíssem do cerco, retirando consigo os corpos dos mortos.
O chanceler russo, Serguei Lavrov, afirmou nesta sexta-feira (29) que seu país é acusado repetidamente por invadir a Ucrânia, embora jamais alguém apresente provas das alegações.
Ao discursar no fórum da juventude Seliger 2014, o presidente da Rússia Vladimir Putin comparou as ações do exército ucraniano no Sudeste com os bombardeamentos de Leningrado durante a Segunda Guerra Mundial. De acordo com Putin, é preciso obrigar Kiev a iniciar negociações com os representantes do Leste do país.
Por Igor Siletsky, na Voz da Rússia
A Rússia apela aos milicianos do sudeste para que estes demonstrem misericórdia pelo inimigo vencido, prometendo apoio humanitário à população da bacia do Don.
Por Serguei Duz*, na Voz da Rússia
A Ucrânia pediu a ajuda da União Europeia e da Otan para tentar resolver a crise que se instalou no país, especialmente na região leste. O governo de Kiev acusa a Rússia de ter enviado uma força militar para o país. Os ucranianos afirmam que existem tanques de guerra russos circulando por cidades como Novoazovsk.
Os especialistas internacionais identificaram 176 corpos das vítimas mortais no acidente do Boeing 777 da Malásia, no leste da Ucrânia, e entregaram mais de 43 corpos às famílias, informou esta quinta-feira (28) o Serviço de Situações de Emergência da Ucrânia.
O primeiro-ministro britânico, David Cameron, voltou a ameaçar a Rússia com sanções. Ele, assim como os outros membros da União Europeia e a própria Ucrânia, acusam os russos de envio de ajuda militar para a população do leste ucraniano, contrária ao atual governo do país.
A Comissão Europeia está preocupada com as últimas informações sobre a crise na Ucrânia, declarou Maya Kosyanchich, secretária de imprensa da сomissária europeia para a política externa, Catherine Ashton.