Os líderes da Rússia, Belarus, Cazaquistão, Ucrânia, bem como representantes da União Europeia, estiveram debatendo até o final de terça-feira em Minsk a situação na Ucrânia. Mas a incógnita principal era o encontro pessoal entre Vladimir Putin e Piotr Porochenko: seria realizado ou não?
Por Serguei Duz*, na Voz da Rússia
Foi realizada nesta terça-feira (26), em Minsk, capital da Bielorrússia, uma reunião entre União Aduaneira ((formada por Bielorrússia, Cazaquistão e Rússia), União Europeia (UE) e a Ucrânia. As três partes não chegaram a um acordo escrito sobre a crise ucraniana.
A missão da chanceler alemã Angela Merkel em Kiev não foi nada fácil. Merkel foi fortemente pressionada por Barack Obama, ainda na véspera de ela viajar. É óbvio que os EUA sentem-se deixados de lado nos esforços para fazer a paz.
Por MK Bhadrakumar, no Indian Punchline
A liderança da República Popular de Donetsk (RPD) ofereceu aos soldados do exército ucraniano, cercados no território da república autoproclamada, que parem de resistir, lê-se numa mensagem do comandante em chefe das Forças Armadas da RPD, Alexander Zakharchenko.
O presidente ucraniano, Petro Porochenko, dissolveu nesta segunda-feira (25) o Parlamento, convocando eleições antecipadas na Ucrânia para 26 de outubro. “Eu decidi prematuramente pôr fim aos poderes do Parlamento”, informa o site oficial de Porochenko.
Um anúncio sobre novas despesas militares foi feito pelo presidente, Piotr Porochenko, no decurso de uma parada militar alusiva ao Dia da Independência. Em suas palavras, até ao fim do ano corrente, a Ucrânia gastará bilhões de grívnas a fim de modernizar o material bélico e, em 2015-2017, um montante de 40 bilhões, equivalentes a US$ 3 bilhões.
Por Sergeui Duz*, na Voz da Rússia
O ministro das Relações Exteriores russo, Sergey Lavrov, anunciou, nesta segunda-feira (25), planos para enviar um segundo comboio humanitário para o leste da Ucrânia. “Não fazer isso constituiria uma violação do direito internacional”, disse.
A Rússia é agora o único país que mantém o interesse em investigar a catástrofe do avião malaio no leste da Ucrânia, segundo declarou nesta segunda-feira (25), o ministro das Relações Exteriores russo, Serguei Lavrov. Segundo a declaração do chanceler, “a impressão é de que os outros países perderam o interesse na investigação” e “após as primeiras e agressivas acusações contra a Rússia e as milícias ucranianas, seus autores parecem estar calados como peixes”.
As milícias da República Popular de Donetsk (RPD) asseguraram nesta segunda-feira que mantêm cercadas três unidades maiores do Exército e da Guarda Nacional ao sul de Donetsk, como parte da contraofensiva iniciada nas últimas horas.
Quando escrevi, em 17 de agosto, que Rússia e União Europeia estão trocando olhares, não supunha, sinceramente, que a coisa pudesse evoluir muito rapidamente. Mas a esperada reunião em Minsk, que acontecerá na próxima 3ª-feira, 26 de agosto, dos presidentes da Rússia Vladimir Putin e Petro Porochenko, com a chefe da política exterior da União Europeia, Catherine Ashton, significa que já há tração suficiente para começar a construir a paz na Ucrânia.
Por MK Bhadrakumar, no Indian Punchline
Quando escrevi, em 17 de agosto, que Rússia e União Europeia estão trocando olhares, não supunha, sinceramente, que a coisa pudesse evoluir muito rapidamente. Mas a esperada reunião em Minsk, que acontecerá na próxima 3ª-feira, 26 de agosto, dos presidentes da Rússia Vladimir Putin e Petro Porochenko, com a chefe da política exterior da União Europeia, Catherine Ashton, significa que já há tração suficiente para começar a construir a paz na Ucrânia.
Por MK Bhadrakumar, no Indian Punchline
Atendendo os relatos da Otan sobre um "envolvimento direto" de tropas, blindados e artilharia da Rússia nos combates no território da Ucrânia, a Casa Branca pretende encontrar novas formas de pressionar Moscou.