Logo após as eleições presidenciais ucranianas, a situação no Sudeste do país se agravou ainda mais. Os receios dos especialistas, que temiam que depois das eleições a operação militar contra a população do Sudeste, que votou pela criação das repúblicas de Donetsk e de Lugansk independentes de Kiev, iria ser reforçada, se tornaram realidade.
Por Andrei Ivanov*, na Voz da Rússia
A União Europeia considera que os resultados das eleições presidenciais de domingo (25) na Ucrânia, que apenas se realizaram em condições próximas das normais na região de Kiev e no ocidente do país, “representam o desejo dos civis ucranianos”.
Por Pilar Camacho, de Bruxelas para o Jornalistas sem Fronteiras
O chefe do Governo provisório da República Popular de Donetsk autoproclamada independente de Ucrânia, Denis Pushilin, considerou hoje pouco provável a visita do presidente eleito ucraniano, Pioter Poroshenko, a esse território.
O ministro de Assuntos Exteriores Serguei Lavrov reafirmou nesta segunda-feira (26) a disposição da Rússia a dialogar com o presidente eleito da Ucrânia Piotr Poroshenko, mas sem nenhum intermediário, explicou.
Uma delegação de parlamentares dos Estados Unidos observa o ambiente das eleições presidenciais na Ucrânia, que a Casa Branca classificou de um “avanço histórico”, e deu US$ 11,4 milhões para apoiar as votações. O respaldo se dá apesar da violência contínua no leste do país e do rechaço expressivo à situação, após a instituição de um governo interino, resultante do golpe de fevereiro.
Segundo informações publicadas pelas agências de notícias, o magnata Petro Poroshenko venceu as eleições presidenciais realizadas neste domingo (25) na Ucrânia com 55% dos votos. Em Donetsk, mais de 2 mil pessoas protestaram contra a eleição, levada a cabo por iniciativa política da junta golpista. O país promoveu o primeiro pleito após a deposição de Viktor Ianukóvitch em meio a um conflito armado entre as forças do governo provisório e a insurgência pró-russa do Leste.
Há dois propósitos principais na propaganda ocidental sobre os acontecimentos atuais na Ucrânia. Primeiro, encobrir ou pelo menos disfarçar o papel fundamental que os EUA tiveram na derrubada do governo democraticamente eleito da Ucrânia. Segundo, demonizar ao máximo a Rússia.
Por Paul Craig Roberts*, no Strategic Culture
Na véspera das eleições presidenciais de 25 de maio, Kiev está aumentando as forças envolvidas na operação militar no leste do país, declarou Igor Strelkov, líder das chamadas "forças de autodefesa" da cidade de Slavyansk, na região de Donetsk.
Três meses passados do golpe de Estado promovido pelos EUA e União Europeia (UE), a Ucrânia continua a caminhar velozmente para o abismo. A guerra civil imposta pela Junta golpista de Kiev é uma realidade, mas o pior ainda pode estar para vir.
Por Luís Carapinha* no jornal “Avante!”
Será que a Europa está acordando de sua avaliação dos eventos da Ucrânia? Gostaríamos de acreditar que sim. Uma boa surpresa foi a manifestação em Roma contra a distorção pela mídia europeia da informação sobre a situação na Ucrânia.
Por Iliá Kharlamov, na Voz da Rússia
O mundo muda. Ontem, tínhamos uma direita capitalista e uma esquerda socialista. Hoje em dia o mundo é dominado pelos Estados Unidos, e a primeira questão que se coloca é ou de os servir ou de lhes resistir. Como durante a Segunda Guerra mundial encontram-se todas as ideologias em cada campo. De momento, Washington coordena a aliança na Europa entre nazis e jihadistas, com a bênção dos Russos anti- Putin.
Por Thierry Meyssan, no Rede Voltaire
A Rússia instou a Organização para Segurança e Cooperação na Europa (OSCE), da qual faz parte, a tomar medidas para a libertação de dois jornalistas russos capturados perto da cidade de Kramatorsk, no leste da Ucrânia, neste domingo (18). Oleg Sidyakin e Marat Saichenko são repórteres da emissora LifeNews e o contato com eles foi perdido após passarem por um posto de controle das forças de Kiev.