Os recentes acontecimentos no Leste da Ucrânia são provas convincentes de que a população de língua russa (e a de língua ucraniana também) não pretende tolerar os neonazistas, exportados para lá do Oeste do país, inclusive a partir da região de Ivano-Frankovsk.
A integração europeia da Ucrânia é uma parte importante do plano norte-americano de contenção estratégica da Rússia. O principal objetivo dos esforços de Washington permanece inalterado desde os tempos da presidência de Bill Clinton, afirma o jornalista norte-americano Steve Weissman.
Por Igor Siletsky, na rádio Voz da Rússia
A Rússia está disposta a negociar com os Estados Unidos, a União Europeia e a Ucrânia, e as conversações podem começar em 10 dias, disse o ministro russo das Relações Exteriores, Serguei Lavrov, de acordo com a emissora Russia Today, em matéria desta terça-feira (8).
O Ministério do Interior da Ucrânia lançou uma operação que denominou “contra-terrorista” na cidade de Kharkov, no leste do país, bloqueando o centro urbano, de acordo com o ministro Arsen Avakov. Ao menos 70 ativistas separatistas foram presos na segunda-feira (7), em um protesto com a tomada dos prédios públicos. No fim de semana, diversas manifestações contra o governo interino ucraniano foram registradas.
O Ministério do Interior da Ucrânia declarou nesta segunda-feira (7) estar a polícia em disposição de combate nas regiões de Lugansk e Donetsk, após a tomada ontem à noite do edifício do Conselho de Segurança regional por manifestantes, entre protestos massivos contra o governo.
Manifestantes contrários aos novos governantes impostos na Ucrânia proclamaram nesta segunda-feira (7) a República Popular de Donetsk, no sudeste do país, durante uma reunião realizada na sede da administração regional da cidade.
O ministro russo das Relações Exteriores Serguei Lavrov advertiu a Organização para o Tratado do Atlântico Norte (Otan) que nenhum dos lados será beneficiado com a suspensão da cooperação bilateral. Na escalada da retórica remanescente da Guerra Fria, a Otan anunciou o congelamento dos trabalhos com a Rússia devido à crise na Ucrânia.
A Duma estatal russa (parlamento) aprovou nesta segunda-feira (31) por unanimidade a anulação dos acordos com a Ucrânia sobre as condições de permanência da frota do Mar Negro, em Sebastopol, por solicitação do presidente Vladimir Putin.
Com uma crise política sem saída e uma economia à beira do colapso, mais de 20 candidatos disputam a presidência da Ucrânia, cuja legitimidade é posta em dúvida pelo golpe de Estado contra o presidente Víktor Ianukovitch.
O chanceler russo, Serguei Lavrov, e o secretário de Estado norte-americano, John Kerry, manifestaram nesta segunda-feira (31) em Paris diferentes pontos de vista sobre a situação na Ucrânia, mas expressaram a disposição de buscar uma solução por via diplomática.
O ministro russo da Defesa, Serguei Shoigu, instou nesta segunda-feira (31) a demostrar um rechaço categórico ao fascismo durante o desfile por ocasião do 69º aniversário da vitória sobre a Alemanha nazista, em 9 de maio.
O vice-chanceler e ministro alemão de Economia e Energia, Sigmar Gabriel, negou neste sábado (29) que exista uma alternativa razoável ao fornecimento de gás natural russo à União Europeia (UE).