Cerca de 40 mil pessoas, de acordo os organizadores, ocuparam a Avenida Paulista na tarde deste domingo (27) para protestar contra a PEC 55 – que limita investimentos públicos por 20 anos –, contra a perda de direitos dos trabalhadores e gritar "Fora Temer", em manifestação organizada pela frente Povo Sem Medo, que reúne mais de 30 movimentos sociais, entre eles o MTST (Movimento dos Trabalhadores Sem Teto).
A Frente Povo Sem Medo organizou na tarde deste domingo (27) um ato contra a PEC 55/241, proposta que congela os gastos dos governos nos próximos 20 anos, na Avenida Paulista, região central de São Paulo. A manifestação reuniu cerca de 40 mil pessoas, segundo os organizadores.
Já são quase 2 mil pessoas inscritas para a caravana que vai fazer de Brasília a capital das ocupações estudantis na próxima terça-feira (29) dia da votação da PEC 55 em primeira instância no Senado Federal. São estudantes de universidades federais, estaduais, particulares, Ifes e escolas de todos as regiões do país. A União Nacional dos Estudantes (UNE) abriu cadastro para os interessados em viajar até a capital federal; entidade busca agora recursos para viabilizar o transporte
"Brasília vai se tornar a capital das ocupações", afirmou a diretora de Relações Internacionais da União Nacional dos Estudantes (UNE), Marianna Dias, em entrevista à Rádio Brasil Atual na manhã desta quarta-feira (16), ao anunciar as estratégias de mobilização contra à Proposta de Emenda à Constituição (PEC) que congela os gastos públicos por 20 anos e a Medida Provisória (MP) da reforma do ensino médio.
A União Nacional dos Estudantes (UNE), em conjunto com a União Brasileira dos Estudantes Secundaristas (Ubes) e a Associação Nacional de Pós-Graduandos (ANPG), mobilizam uma caravana nacional opara ocupar Brasília no próximo dia 29 de novembro, momento que a PEC 55 provavelmente será votada no Senado. Os estudantes também reivindicam a imediata revogação da Medida Provisória do Ensino Médio, que intensificará a precarização do nível.
Nesta sexta-feira (11) diversas entidades do movimento sindical, estudantil e juvenil sairão às ruas promovendo uma série de manifestações e paralisações, denunciando o pacote do Governo Temer, que retira conquistas sociais históricas e precariza áreas estratégicas, como a saúde e educação. A proposta é intensificar a adesão popular para uma futura greve geral.
As entidades estudantis rejeitaram o anúncio do ministro da Educação, Mendonça Filho (DEM-PE), nesta segunda-feira (7), de que processará a União Nacional dos Estudantes (UNE), a União Brasileira dos Estudantes Secundaristas (Ubes) e a União da Juventude Socialista (UJS) para que paguem as despeas pela realização de uma nova etapa do Enem. Mendonça quer que as entidades paguem R$ 15 milhões por estimularem as ocupações de escolas e universidades.
Por Laís Gouveia
Em meio ao movimento de luta das instituições educacionais em todos os cantos do Brasil a União Nacional dos Estudantes convoca todas as ocupações estudantis e os 85 diretores da entidade para uma reunião nos próximos dias 14 e 15 de novembro, na Universidade de Brasília (UnB), na capital federal.
Após o golpe de estado que afastou a presidenta Dilma Rousseff da presidência da República, o estado de exceção imposto pela parceria entre os partidos políticos de direita e judicialização do poder vêm intensificando uma série de ações que criminalizam os movimentos sociais e retiram garantias democráticas estabelecidas pela constituição de 1988.
Contra a PEC 241, que agora tramita agora no Senado como 55, estudantes ocupam 168 universidades, em todas as regiões do país, na ação que já é a maior organização estudantil da história do Brasileira. O movimento luta contra o conteúdo nocivo da proposta encaminhada pelo governo Temer, que, caso aprovada, proporcionará o congelamento do investimento em educação nos próximos 20 anos.
Por Laís Gouveia
A presidenta da União Nacional dos Estudantes (UNE), Carina Vitral, pronunciou-se a respeito do ataque de Policiais Civis, que, sem sem mandado de busca e apreensão, dispararam vários tiros ao tentarem invadir a Escola Nacional Florestan Fernandes, do Movimento sem Terra (MST) na manhã desta sexta-feira (4) em Guararema (SP), deixando dois feridos por estilhaços. A jovem afirma que a UNE repudia a ação dos policiais.
A grande mídia, em parceria com o governo Temer, vem promovendo uma verdadeira campanha para criminalizar o movimento de ocupações escolares, que tem como principal reivindicação a imediata revogação da Medida Provisoria da Reforma do Ensino Médio. Considerados pelo Ministro da Educação Mendonça Filho (DEM) e o Jornal Estadão como facções que querem promover o caos na sociedade, os estudantes contam ao Portal Vermelho quais são os verdadeiros motivos para se ocupar um colégio.
Por Laís Gouveia