As potências ocidentais estão respondendo à insegurança no Sahel [região entre o Norte africano e o deserto do Saara] instigando maiores projetos militares. Mas isso pode levar aos mesmos resultados que o Ocidente diz estar tentando evitar.
Por Peter Dorrie*
A chanceler alemã, Angela Merkel, disse neste sábado (2) que as negociações sobre o Orçamento da União Europeia para 2014-2020 serão “muito difíceis” e pode demandar tempo até que se chegue a um acordo.
Após a 6ª Reunião de Cúpula Brasil-União Europeia, com a participação dos presidentes do Conselho Europeu, Herman Van Rompuy, e da Comissão Europeia, José Manuel Durão Barroso, a presidenta Dilma Rousseff anunciou a criação de uma comissão para avaliar investimentos recíprocos. Ela ressaltou que o país já é o quinto maior investidor na EU. O bloco europeu é o maior parceiro comercial do Brasil.
A região da América Latina e do Caribe desperta mais interesse entre os europeus do que a União Europeia para os latino-americanos, segundo o cômputo global de um estudo elaborado pelo Instituto de Prospectiva Internacional por ocasião da próxima Cúpula Celac-UE. Os dados partem de pesquisas do Google, entre os meses de setembro de 2011 e de 2012.
Ao mesmo tempo em que fortalece os canais de comunicação com a Europa, o Mercosul deve tornar clara sua divergência em relação ao melhor caminho para sair da crise econômica mundial, disse nesta quinta-feira (24) o senador Roberto Requião (PMDB-PR), presidente da Representação Brasileira no Parlamento do Mercosul (Parlasul).
Pela sexta vez, as autoridades do Brasil e da União Europeia se reúnem nesta quinta-feira (24) para a discussão de temas específicos envolvendo as duas regiões. O encontro ocorrerá em duas etapas: na primeira, a presidenta Dilma Rousseff conversa com o presidente da Comissão Europeia, José Manuel Durão Barroso, e o presidente do Conselho Europeu (órgão político do bloco), Herman Van Rompuy. Na segunda, os três se reúnem com os ministros brasileiros e as autoridades europeias.
O primeiro-ministro britânico, David Cameron, anunciou nesta quarta-feira (23), em Londres, que será realizado um referendo popular para decidir se o Reino Unido continua ou não na União Europeia (UE), caso os conservadores vençam nas próximas eleições, em 2015.
Os governos capitalistas tem duas alternativas para enfrentar a austeridade. A primeira seria o não pagamento de dívidas com o setor privado, como na Grécia. Ou ainda podem forçar para baixo os juros da dívida para manter seus custos menores, esperando que a economia se recupere à frente. Ambas soluções, porém, implicam que os governos não honrarão suas dívidas.
Por Michael Roberts (*)
O Comitê Nobel não sabe que mais fazer para desacreditar o Prêmio Nobel da Paz. Desta vez foi a atribuição à União Europeia. Através do gesto de entregar aos altos representantes da UE, e também agentes do governo mundial dos mercados, as insígnias que deveriam antes agraciar os inimigos da guerra, os isentos de qualquer contaminação com os fabricantes e fazedores de conflitos armados, o Comitê Nobel enxovalhou novamente o valor mais importante para a Humanidad e – a Paz.
Por José Goulão
Diante do flagrante abuso de um super-poder, no caso a União Europeia somada ao FMI, ao eliminar a autonomia dos países independentes que a compõem, pela via de imposições de medidas draconianas de austeridade à população trabalhadora e suas famílias, surgem ofertas atenuantes em nome da solidariedade para distribuírem alimentos e outras formas de esmolas que disfarçam a penúria dominante.
Por Zilah Branco*
Em janeiro de 2003, Durão Barroso assinou com outros sete então líderes europeus – Aznar, Berlusconi, Blair, entre outros – a carta aberta que dividiu a Europa entre os Estados apoiantes do delírio de Bush e Rumsfeld contra o Iraque (a "nova Europa", chamaram-lhe) e os Estados adeptos de uma posição autônoma e crítica (a "velha Europa", desdenharam). Que ele tenha recebido o Nobel da Paz em nome da União Europeia mostra como esta distinção é uma piada de mau gosto.
Antecedendo o Conselho Europeu (13 e 14 de Dezembro) onde é assumido o objetivo de alcançar um acordo quanto à definição das próximas fases da União Econômica e Monetária (do euro), eis que foi levada a cabo uma hipócrita e encenada operação de propaganda que teve como intenção dar fôlego à desacreditada União Europeia (EU).
Por Pedro Guerreiro (*) no jornal Avante!