Dados do instituto de estatística do Eurostat, divulgados nesta segunda-feira (23), apontam que no ano passado, auge da crise econômica internacional, os europeus registraram queda no Produto Interno Bruto (PIB). Em 2011, a União Europeia acumulou uma retração média de 4,5%, sendo que na zona do euro houve queda de 4,1%. A dívida pública na região subiu para 82,5% do PIB em comparação com os 80% registrados em 2010.
Uma parte significativa das elites federalistas que hoje é obrigada a distanciar-se da euforia com que saudou o euro, o Tratado de Lisboa e outras etapas do processo de integração da União Europeia (UE), continua a defender que a solução para a atual crise política, económica e social passa por "mais Europa!".
Por Rui Paz*
O movimento “Occupy Wall Street” (OWS) fez da desigualdade na sociedade capitalista uma questão que pôs os ricos na defensiva, pelo menos em público. O aumento da desigualdade nos últimos 30 anos e especialmente na última década tem sido comentado ao longo dos anos em vários meios por analistas econômicos e mesmo alguns políticos.
Por Fred Goldstein*
Durante décadas argumentamos na Monthly Review que a estagnação é o estado normal das economias capitalistas-monopolistas maduras. Hoje a realidade da estagnação está a chamar cada vez mais a atenção dos próprios media corporativos.
O ministro de Relações Exteriores do Irã, Ali-Akbar Salehi, disse hoje (4), que seu governo considera que o Iraque ou a China poderão sediar as negociações nucleares com o chamado P5+1 (os cinco membros permanentes do Conselho de Segurança da ONU – EUA, Grã-Bretanha, França, Rússia e China – mais a Alemanha), marcadas para o dia 13, divulgou a agência iraniana de notícias Mehr. Outra opção é a Turquia.
O Banco Central Europeu (BCE) manteve as taxas de juros no recorde de baixa de 1% nesta quarta-feira (4) e espera-se que o banco resista à pressão alemã para sinalizar uma mudança na maneira de combater a crise, na medida em que a recuperação da zona do euro parece cada vez mais instável e as preocupações sobre a Espanha crescem.
O novelão perene do Óleo-gasodutostão chama-se “Nabucco” – o suposto Santo Graal do gás, do Mar Cáspio para a Europa, 4.000km, da Turquia à Áustria.
Por Pepe Escobar*
Este início do século XXI será recordado como uma das épocas mais trágicas e belas da História da Humanidade.
Por Miguel Urbano Rodrigues*
Cerca de cem mil de sírios de todo o país se uniram nesta quinta-feira (15) em uma Marcha pela Paz. O ato é realizado em protesto pela violência armada e terrorista, somada ainda às represálias estrangeiras, que completa um ano e assola todo o país.
Consultando a página oficial do atual governo português [1] verifica-se que, no total de 11 Ministros e 36 Secretários de Estado, se contam 15 ministros/secretários de estado com formação e/ou experiência profissional em Direito, 8 em Economia, 7 em Finanças, 3 em Educação, 3 em Gestão, 3 em Ciências, 3 em Engenharia, 2 em Saúde, 2 em Agricultura e 1 em Letras.
Por Rui Namorado Rosa*
No dia 2 de março de 2012, 25 estados membros da União Europeia assinaram aquilo a que chamaram de "Tratado da estabilidade". Ele é o sonho do lobby do big business se tornando verdadeiro, mas os que por toda a Europa fazem campanha pelos direitos sociais o chamaram de "Tratado da austeridade" e advertiram que colocará sob enorme pressão o bem-estar das pessoas comuns e os padrões de vida.
Por Yiorgos Vassalos*
A presidente Dilma Rousseff responsabilizou nesta terça-feira (6) a crise nos países desenvolvidos pela desaceleração econômica nos países emergentes. Ela cobrou dos líderes europeus uma solução que não prejudique as economias em desenvolvimento. O Brasil encerrou 2011 com um crescimento de 2,7% do Produto Interno Bruto (PIB).