Sistema educacional desenvolvido pela União Soviética possibilitou ambicioso programa de modernização que fez de Moscou uma das duas superpotências mundiais. Reformas influenciaram todos os níveis de ensino, do jardim de infância ao superior.
Por Aleksêi Timofeitchev
“Posso dizer sem exageros, que para nós, Cuba tem sido a salvação”. A frase é de Natasha Salimova, em 1999, em um artigo da agência AFP. O filho de Salimova é portador de paralisia cerebral e foi uma das crianças que participou do programa “Niños de Chernobyl” (Crianças de Chernobyl), oferecido pelo governo da ilha.
Por Fernanda Forgerini
Em 15 de setembro de 1959, o premiê soviético Nikita Khrushchev chegou a Washington para uma visita histórica. Em um tour pela Casa Branca, Khrushchev deu ao presidente americano, Dwight Eisenhower, um objeto esférico com um emblema soviético entalhado. O presente continha um simbolismo: a esfera era uma cópia da levada a bordo pela missão Luna 2, que um dia antes havia se tornado a primeira sonda a chegar à superfície da Lua.
Há exatamente 50 anos, quando a Apollo 11 chegou à Lua em 20 de julho de 1969 e o astronauta Neil Armstrong deu seu “grande salto para a humanidade”, tudo parecia perdido para a União Soviética (URSS). Milhões de pessoas no mundo todo viram essas imagens na televisão. Na história popular, os Estados Unidos se tornaram os grandes vencedores da corrida espacial contra os soviéticos. Nada mais falso!
Os visitantes do concorrido Museu Stalin, em Gori, na Geórgia, costumam se surpreender não apenas com o imenso acervo de quadros, fotografias e objetos pessoais líder soviético Josef Stálin (1878-1953). Para além da coleção, o que mais impressiona o público é a imagem nostálgica que a população local nutre do mais longevo dirigente da antiga União Soviética.
As eleições no Afeganistão, um país diversas vezes invadido, destruído, mas nunca conquistado; nem mesmo pelos seus próprios grupos autoritários
Por Alessandra Monterastelli
Na União Soviética, além do Partido Comunista, as organizações de massa eram parte essencial do sistema revolucionário. Essas organizações funcionavam como “correias de transmissão”. Para os líderes soviéticos, os esportes tinham função de extrema importância na engrenagem social.
*Por Emanuel Leite Jr.
Na coluna da semana passada, recordamos o triunfo soviético na primeira edição da Eurocopa, em 1960. Mas, quatro anos antes de conquistar a Europa, a seleção soviética de futebol já havia subido ao lugar mais alto do pódio olímpico, ao conquistar a medalha de ouro nos Jogos de Melbourne, em 1956. Feito que viria a ser repetido na última Olimpíada disputada pelo país, em 1988, em Seul. Hoje, vamos falar sobre as duas medalhas de ouro do futebol soviético.
Por Emanuel Leite Jr.*
Está acontecendo em Moscou, nessa quarta-feira (9), a comemoração do 73º aniversário da vitória soviética sobre os nazistas, conhecida como Parada da Vitória. O presidente russo, Vladmir Putin, aproveitou a ocasião para discursar sobre a importância de lembrar da história como ela é
Seus trabalhos foram exibidos no mundo inteiro, e ela deixou mais de 10.000 pinturas, desenhos e ilustrações de literatura clássica; infelizmente, seu destino foi dramático
Há 73 anos, em 27 de janeiro de 1945, o Exército Vermelho, da então União Soviética dirigida por Josef Stalin, libertou Auschwitz, o maior e mais terrível campo de extermínio dos nazistas. Em suas câmaras de gás e crematórios foram mortas pelo menos um milhão de pessoas.
Um resultado do florescimento artístico e da experimentação criativa na Rússia Revolucionária foi a foto que ilustra essa matéria. O cartaz foi desenhado pelo artista Ródchenko em 1924 a partir da fotografia de Lilya Brik, não só musa, mas protagonista ativa da revolução de 1917
Por Alessandra Monterastelli *