No meio da tarde da sexta feira, 22 de fevereiro, a Suprema Corte de Justiça do Uruguai conseguiu uma façanha surpreendente e nem um pouco louvável. Por quatro votos a um, declarou inconstitucionais dois artigos de uma lei aprovada pelo Congresso em 2011 e que terminava com a impunidade assegurada aos que praticaram terrorismo de Estado durante a ditadura que durou de 1973 a 1985.
Por Eric Nepomuceno*, na Carta Maior
Partidos políticos, sindicatos e organizações de direitos humanos realizam nesta segunda-feira (25) em Montevidéu uma marcha contra uma decisão da Suprema Corte do Uruguai, que na última sexta-feira declarou inconstitucional uma lei que considera imprescritíveis os crimes cometidos por agentes do Estado durante a ditadura naquele país (1973-1985).
O presidente do Uruguai, José Pepe Mujica, defende o aumento de impostos sobre as grandes propriedades de terra no país, mas esbarra nas limitações impostas pela Constituição. “A batalha por profundas mudanças na vida rural vai continuar", disse. Na prática, Mujica indicou que pretende promover uma reforma constitucional, se for necessário. Mas não estabeleceu prazos. “Temos de considerar eventuais mudanças constitucionais", acrescentou.
Com um chamado ao Reino Unido para desmilitarizar o Atlântico Sul e repúdio ao referendo sobre a soberania das Ilhas Malvinas, o Fórum Malvinas no Uruguai celebrará nesta sexta-feira (8) seu primeiro ano de existência.
O governo do Uruguai, comandado pelo presidente José Pepe Mujica, planeja implementar, em fevereiro ou março, o programa “Armas para a vida”, ainda em fase de elaboração, que permita à população trocar armas de fogo por bicicletas ou notebooks. Estima-se que no país com três milhões de habitantes haja um milhão de armas.
Nos próximos 10 dias não haverá partidas de futebol no Uruguai. A proibição tem início nesta sexta-feira (18) e é uma decisão do presidente da Associação Uruguaia de Futebol, Sebastian Bauza, que anunciou a medida depois do incidente no final do "clássico" de quarta-feira (16) entre os arquirrivais Peñarol e Nacional, no estádio Centenário, quando o goleiro Jorge Bava, do Nacional, socou um policial e foi preso.
Um grupo neonazista uruguaio é investigado por supostas agressões a um ativista social, o inspetor major José Colmam, diretor nacional de Inteligência, segundo informações do jornal El País.
Uruguai registra 200 abortos em 40 dias após lei de despenalização. De acordo com estimativas de organizações sociais, como o coletivo Mujeres y Salud en Uruguay, ocorriam no país cerca de 30 mil abortos ilegais por ano.
Uruguai confirmou seu apoio ao candidato brasileiro, Roberto Carvalho de Azevedo, à direção geral da Organização Mundial de Comércio (OMC), anunciou o chanceler Luis Almagro ao jornal La República.
O New York Times publicou, neste fim de semana, um perfil do presidente do Uruguai, José Mujica. Não é a primeira vez que seus hábitos modestíssimos ocupam alguns importantes jornais do mundo. Mais instigante do que o estranho chefe de Estado e de governo, que doa quase todos os seus subsídios presidenciais aos pobres, e que cultiva crisântemos, é o próprio Uruguai, que chegou a ser comparado com a Suíça nas primeiras décadas do século passado.
Por Mauro Santayana*, em Carta Maior
O presidente uruguaio, José Pepe Mujica, está comprometido em atingir uma de suas promessas: tornar o país um exemplo mundial em energias limpas. Para isso, pretender transformar o Uruguai na nação que mais utiliza fontes eólicas no planeta.
O presidente uruguaio, José Pepe Mujica, viajará na quarta-feira (9) a Caracas para "apoiar o governo e o povo da Venezuela".