A intensificação da cooperação entre o Brasil e o Uruguai nas áreas de infraestrrutura e tecnologia foi a tônica da visita da presidente Dilma Rousseff ao Uruguai. Ao lado do presidente José Mujica, Dilma afirmou nesta segunda-feira (30) que, até o final do ano, serão concluídos dois trechos da ferrovia que liga os dois países.
A presidente Dilma Rousseff deve chegar nesta segunda-feira (30), por volta das 11h30, a Montevidéu, no Uruguai, para uma visita que une política, economia e afeto. Amiga pessoal do presidente uruguaio, José Pepe Mujica, de 77 anos, Dilma admira a história pessoal dele – que tem vários aspectos comuns com a dela –, de combate aos regimes autoritários e luta pelos direitos humanos e pela qualidade de vida dos menos favorecidos.
Depois de ter fracassado o projeto que anularia a Lei da Caducidade no Uruguai, o presidente do país, José Mujica, teria pedido a um grupo de advogados para estudar os mecanismos legais que possam evitar essa norma, possibilitando assim o início da investigação de 88 casos de violações de direitos humanos ocorridos durante a ditadura militar no país (1973-1985).
A direção nacional da Frente Ampla (FA) do Uruguai inici,a nesta segunda (23), as discussões sobre possíveis caminhos para insistir na eliminação da lei de anistia, uma norma que impede o julgamento de crimes cometidos pela ditadura (1973-1985).
Após a decisão da Câmara dos Deputados uruguaia que manteve em vigência a Lei da Caducidade, entidades de direitos humanos prometem protestar nesta sexta-feira (20).
O presidente uruguaio, José Mujica, propôs nesta sexta (13) a realização de um novo plebiscito para decidir sobre a anulação da Lei da Caducidade, que em 1986 deu anistia a policiais e militares que violaram direitos humanos durante a ditadura (1973-1985).
O presidente do Uruguai, José Mujica, declarou aos deputados da Frente Ampla, coalizão governista de esquerda, sua posição contrária ao projeto de lei que prevê a anulação da Lei da Caducidade, que em 1986 anistiou militares e policiais que violaram os direitos humanos durante a ditadura (1973-1985).
Sob o lema “Igualdade de gênero nos Parlamentos da América Latina e do Caribe”, legisladoras de 13 países começam nesta quarta-feira (4) no Palácio Legislativo do Uruguai um encontro regional previsto para 6 de maio.
O presidente do Uruguai, José "Pepe" Mujica, afirmou no último domingo (17) que está sendo muito pressionado para vetar a anulação da chamada “Lei de Impunidade”, que anistia os responsáveis por crimes cometidos durante a ditadura militar no país (1973-1985). Na última terça-feira (12), o Senado invalidou três artigos da Lei de Caducidade da Pretensão Punitiva do Estado que impediam a atuação da Justiça para esses casos específicos.
Após uma sessão de intensos debates, que durou aproximadamente 12 horas, o Senado uruguaio aprovou na noite desta terça-feira (12) três artigos que aprovam o fim da Lei de Caducidade da Pretensão Punitiva do Estado, como é chamada a medida de anistia no país. A medida abre caminho para que militares e policiais acusados de crimes cometidos durante a ditadura militar (1973-1985) possam ser julgados sem exceção.
Todos os países enfrentam dificuldades para se adaptar a um mundo cada vez mais globalizado, com muitos centros e periferias. Em consequência disso, as formas tradicionais de produção e distribuição mudaram.
Por José Mujica*, na Folha de S.Paulo
A curta, mas intensa visita do presidente da Venezuela, Hugo Chávez, e uma conferência das Nações Unidas para América Latina e Caribe sobre a situação no Oriente Médio, marcaram a semana informativa no Uruguai. Chávez esteve em Montevidéu como parte de um périplo sul-americano iniciado na Argentina, para aprofundar as relações de cooperação e solidariedade e junto com seu anfitrião, José Mujica, revisou a marcha de convênios bilaterais.