Após a decisão da Câmara dos Deputados uruguaia que manteve em vigência a Lei da Caducidade, entidades de direitos humanos prometem protestar nesta sexta-feira (20).
O presidente uruguaio, José Mujica, propôs nesta sexta (13) a realização de um novo plebiscito para decidir sobre a anulação da Lei da Caducidade, que em 1986 deu anistia a policiais e militares que violaram direitos humanos durante a ditadura (1973-1985).
O presidente do Uruguai, José Mujica, declarou aos deputados da Frente Ampla, coalizão governista de esquerda, sua posição contrária ao projeto de lei que prevê a anulação da Lei da Caducidade, que em 1986 anistiou militares e policiais que violaram os direitos humanos durante a ditadura (1973-1985).
Sob o lema “Igualdade de gênero nos Parlamentos da América Latina e do Caribe”, legisladoras de 13 países começam nesta quarta-feira (4) no Palácio Legislativo do Uruguai um encontro regional previsto para 6 de maio.
O presidente do Uruguai, José "Pepe" Mujica, afirmou no último domingo (17) que está sendo muito pressionado para vetar a anulação da chamada “Lei de Impunidade”, que anistia os responsáveis por crimes cometidos durante a ditadura militar no país (1973-1985). Na última terça-feira (12), o Senado invalidou três artigos da Lei de Caducidade da Pretensão Punitiva do Estado que impediam a atuação da Justiça para esses casos específicos.
Após uma sessão de intensos debates, que durou aproximadamente 12 horas, o Senado uruguaio aprovou na noite desta terça-feira (12) três artigos que aprovam o fim da Lei de Caducidade da Pretensão Punitiva do Estado, como é chamada a medida de anistia no país. A medida abre caminho para que militares e policiais acusados de crimes cometidos durante a ditadura militar (1973-1985) possam ser julgados sem exceção.
Todos os países enfrentam dificuldades para se adaptar a um mundo cada vez mais globalizado, com muitos centros e periferias. Em consequência disso, as formas tradicionais de produção e distribuição mudaram.
Por José Mujica*, na Folha de S.Paulo
A curta, mas intensa visita do presidente da Venezuela, Hugo Chávez, e uma conferência das Nações Unidas para América Latina e Caribe sobre a situação no Oriente Médio, marcaram a semana informativa no Uruguai. Chávez esteve em Montevidéu como parte de um périplo sul-americano iniciado na Argentina, para aprofundar as relações de cooperação e solidariedade e junto com seu anfitrião, José Mujica, revisou a marcha de convênios bilaterais.
O presidente da petroleira estatal uruguaia, Ancap, Raúl Sendic, disse nesta quinta-feira (31/03) que foi encontrado petróleo no país pela primeira vez na história. Os vestígios de petróleo foram verificados nas proximidades do balneário de La Paloma, no departamento (estado) de Durazno.
Na última sexta-feira (25), durante o aniversário de 40 anos da Frente Ampla do Uruguai -partido que é uma coalizão de forças progressistas e está atualmente no poder – o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva fez um histórico discurso, no qual defendeu as realizações das esquerdas. O Vermelho publica abaixo.
O Partido Comunista do Brasil (PCdoB), representado nas atividades de comemoração dos 40 anos da Frente Ampla do Uruguai, nesta sexta-feira (25), pelo dirigente Milton Alves, integrante do Comitê Central do partido, enviou uma mensagem à direção da organização. Confira a íntegra abaixo.
Ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva e o presidente do PCdoB do Paraná e membro do Comitê Central do partido, Milton Alves, participam das comemorações do 40º aniversário da Frente Ampla do Uruguai.