Exigir relações sexuais como moeda de troca para ter acesso a uma vaga em um apartamento, ser perseguida até a porta de casa, conhecer casos de estupros dentro do local onde você vive. As estudantes que moram no Conjunto Residencial da Universidade de São Paulo (Crusp), um local para acolher gratuitamente alunos e alunas de baixa renda que vêm de outras cidades, convivem diariamente com essa realidade, de acordo com um dossiê preparado pelas próprias estudantes.
Um grupo de estudantes da Universidade de São Paulo que vive no Conjunto Residencial da USP (Crusp) ocupou nesta quarta-feira (6) a sede da Superintendência de Assistência Social (SAS) da universidade após uma aluna ser agredida fisicamente há dois dias por mais dois estudantes que vivem em um dos blocos. Os manifestantes exigem que a instituição expulse os agressores da moradia estudantil. Sao mais de 50 casos de violência contra a mulher nos prédios, denunciados pelos moradores.
Um grupo de professores da Universidade de São Paulo (USP), lançaram uma nota nesta sexta-feira (18), analisando o momento político no país. Segundo os docentes, é necessário criticar a política do governo, mas, tal situação não abre precedentes para o contexto atual de arbitrariedades jurídicas e ao estado de exceção.
Para enfrentar desigualdades, subordinação, preconceitos e várias formas de violência no ambiente universitário, a ONU Mulheres – entidade ligada à Organização das Nações Unidas (ONU) voltada para a promoção da igualdade de gênero – criou o programa 10×10×10, que integra o programa HeforShe (ElesporElas). Selecionou dez universidades em várias partes do mundo e, na América Latina, apenas a USP.
Por Eva Alterman Blay
Dados da Ouvidoria Geral mostram que denúncias passaram de 18, em 2014, para 108 em 2015, incluindo casos de assédio e violência sexual de “natureza diversa”. Os dados são da Ouvidoria Geral da USP.
Aluno de geografia elaborou estudo sobre composição racial da instituição. A pesquisa mostra que negros são maioria apenas entre trabalhadores terceirizados.
Em entrevista ao Portal Vermelho, o professor emérito da USP Dalmo de Abreu Dallari afirmou nesta sexta-feira (18) que a decisão do Supremo Tribunal Federal (STF) consolida a normalidade constitucional e fortalece a democracia. “Foi uma decisão correta e inatacável”, disse ele sobre a decisão da maioria dos ministros que acatou o pedido feito pelo PCdoB e derrubou as manobras golpistas do presidente da Câmara dos Deputados, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), no rito do impeachment.
Por Dayane Santos
A lógica que guia os movimentos do reitor é conseguir que a dedicação integral à docência, pesquisa e extensão passe de predominante para minoritária.
Por Adrián Pablo Fanjul*, na Carta Maior
Até quando? Será que algum dia vai existir um limite para que alguém que estupre um outro alguém? Será que algum dia, num ambiente universitário amplamente privilegiado, uma das escolas que melhor forma no Brasil, um aluno que estupra pelo menos duas outras alunas, portanto colegas, vai ser efetivamente excluído, ou melhor dizendo, recluso em outro sistema, o carcerário?
Por Matê da Luz, no Jornal GGN
O Centro Acadêmico XI de Agosto e o Fórum dos Movimentos Sociais do Estado de São Paulo organizam nesta segunda-feira (28), às 19 horas, o Ato Juristas e Movimentos Sociais: Por uma outra Política Econômica, em defesa dos Direitos Sociais e da Democracia.
Professores de uma das 100 universidades mais bem avaliadas do mundo, a Universidade de São Paulo (USP), e de uma das faculdades mais respeitadas do Brasil, a Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas (FFLCH), repudiaram as tentativas golpistas da oposição que ameaçam o voto popular dado à presidenta Dilma Rousseff. “É preciso reafirmar que qualquer tentativa de retirar a presidenta (…) pode levar o país a uma situação insustentável do ponto de vista social e político.”
O estudante Alexandre Cardoso, do quarto ano de Letras, foi baleado na última terça-feira (1º) na Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas (FFLCH) da Universidade de São Paulo após tentativa de assalto.