A partir de agora, para entrar na Faculdade de Engenharia e Administração (FEA) da USP será necessário passar por catracas. Em plebiscito realizado entre os dias 28 de maio e 1º de junho decidiu-se pela instalação do equipamento na entrada da unidade como medida de segurança. Puderam votar alunos de graduação e pós-graduação, funcionários e professores da FEA. A divulgação do resultado estava prevista para segunda-feira (4) no site da Faculdade, mas foi adiantada para a noite de sexta-feira (8).
Foi lançada esta semana na internet a página que pede a instalação de uma comissão destinada a apurar as relações entre a Universidade de São Paulo (USP), a maior do país, e a ditadura (1964-85). O trabalho é realizado pelo Fórum Aberto pela Democratização da USP, que reúne o Diretório Central de Estudantes (DCE), a Associação dos Docentes (Adusp), o Sindicato dos Trabalhadores (Sintusp) e vários centros acadêmicos.
O aluno do curso de Geografia Yves Souzedo, eliminado da USP em dezembro de 2011 por Processo Administrativo, recebeu mandado de segurança e teve sua eliminação anulada por sentença do Tribunal de Justiça do Estado de São Paulo.
Professor emérito da Faculdade de Direito da USP vê resquícios da ditadura na universidade e cobra apuração dos elos entre o regime e a instituição.
Por Leandro Melito, da Rádio Brasil Atual
Professores e estudantes da Faculdade de Direito da Universidade de São Paulo (USP) participaram de um ato hoje (24), no campus do Largo São Francisco, centro de São Paulo, para coletar assinaturas para a criação de uma comissão da verdade dentro da instituição.
Reunidos em assembleia, na quinta-feira (17), às 18h, estudantes da Universidade de São Paulo (USP) fizeram um balanço das atividades e decidiram um calendário de mobilização para protestar contra os ‘julgamentos’ dos universitários presos durante as invasões da Tropa de Choque da Polícia Militar à reitoria e ao Crusp. Na terça-feira (22), quando alunos também foram intimados a depor, haverá um Café da Manhã de Gente Diferenciada em frente à Reitoria, a partir das 9h.
A Procuradoria Disciplinar da Universidade de São Paulo (USP) cancelou nesta quarta-feira (16) os depoimentos de cinco estudantes presos nas invasões da Tropa de Choque da Polícia Militar à reitoria e ao Crusp. Os depoimentos estavam previstos para ocorrer entre às 9h e 15h30 no prédio da Procuradoria.
Estudantes da Universidade de São Paulo (USP) protestam, na quarta-feira (16), contra os processos administrativos movidos para punir dezenas de universitários envolvidos na ocupação da reitoria, em novembro de 2011. Nesse mesmo dia, serão ouvidos os primeiros estudantes intimados pela USP, a depor na Corregedoria da USP, por conta da ocupação.
O Tribunal de Contas do Estado (TCE) de São Paulo suspendeu na quarta-feira (9) o edital para licitação do novo sistema de iluminação da Universidade de São Paulo (USP) por suspeita de direcionamento do certame a uma empresa. A licitação é referente à iluminação do câmpus do Butantã, zona oeste da capital paulista, e tem valor estimado de R$ 62 milhões. No entanto, a USP se antecipou e revogou edital, sem marcar nova data.
As relações da alta cúpula da Universidade de São Paulo com a tradição autoritária brasileira, que vieram à tona recentemente durante a gestão de João Grandino Rodas, não são, infelizmente, recentes. Rodas não está sozinho no hall dos reitores da USP ligados à ditadura militar e simpáticos a seus métodos de repressão e perseguição.
Acusado de depredação, fui depor. Fiquei em silêncio, pois era um processo político. Agora, não posso trabalhar. A USP não libera o meu diploma. Escrevo para esclarecer alguns fatos referentes às eliminações de alunos que vem ocorrendo na USP.
Por Yves de Carvalho Souzedo*
O Jornal da Band transmitiu uma matéria na noite desta terça-feira (27) com uma denúncia sobre o envolvimento de policiais militares e integrantes do crime organizado dentro da Universidade de São Paulo, entre outros locais. Veja no vídeo abaixo.
Por Fábio Nassif, em Carta Maior