A saraivada de artigos e editoriais contra Marco Aurélio Garcia, assessor internacional da Presidência da República, tem sua razão de ser. Não foi pouca a pressão, sobre o governo brasileiro, para que capitulasse diante de uma linha intervencionista e crítica ao governo constitucional de Nicolás Maduro, na Venezuela.
Por Breno Altman, no Brasil 247
Em abril de 2013, poucos dias após a morte de Hugo Chávez, o colunista de O Globo, Rodrigo Constantino, publicou um artigo intitulado “O risco bolivariano” em que compara petistas a chavistas, afirma que o socialismo está ligado ao “caos e à opressão” e que os bolivarianos brasileiros “se inspiram no falecido Hugo Chávez, cujo ‘socialismo do século 21’ é exatamente igual ao do século 20”. Será?
Após a morte do líder da Revolução Bolivariana, Hugo Rafael Chávez Frías, o grande desafio que o presidente Nicolás Maduro e o povo venezuelano têm pela frente é a continuidade da transformação social e política iniciada por ele na Venezuela. Dada a amplitude de sua ação política, sua herança é reivindicada não apenas por seus conterrâneos, como por toda a América Latina. Ele resignificou o bolivarianismo e deu novo ânimo à integração regional.
Por Vanessa Martina Silva, do Portal Vermelho
O governo da Venezuela comemorou e classificou como uma "vitória da dignidade" a declaração oficial do Conselho Permanente da OEA (Organização dos Estados Americanos), emitida nesta sexta-feira (07) e que lamentou as mortes no país, mas apoiou o diálogo proposto pelo presidente Nicolás Maduro à oposição.
A doutrina do neoliberalismo, alimentada nos anos de 1980 pelo progressivo desaparecimento do campo socialista, recebeu há 25 anos na Venezuela um golpe duro que questionou sua aparente "efetividade" até então.
O Brasil não concordou com o envio de observadores da Organização dos Estados Americanos (OEA) para analisar a situação na Venezuela. Assim foi o voto do país nesta sexta-feira (7), durante reunião extraordinária do órgão, que se iniciou na véspera, nos Estados Unidos. De acordo com o Itamaraty, uma decisão da OEA neste momento seria inoportuna e poderia acirrar as tensões no local.
O jornalista Igor Fuser, doutor em Ciência Política pela Universidade de São Paulo (USP) e professor de Relações Internacionais da Universidade Federal do ABC (UFABC), ganhou notoriedade nas redes sociais há cerca de duas semanas, após participação em programa de debates da emissora de TV fechada Globo News sobre a situação na Venezuela.
Por Diego Sartorato, da RBA
O Comandante Estratégico Operacional das Forças Armadas Nacionais Bolivarianas (FANB), general Vladimir Padrino, ratificou nesta quinta-feira (6), que a instituição militar que preside “não se prestará para a barbárie nem para golpes de Estado e menos para forçar a vontade popular”.
O Conselho Permanente da Organização dos Estados Americanos (OEA) se reuniu nesta quinta-feira (6), mas os membros da Alba evitaram um acordo sobre o texto de uma declaração política que convocaria chanceleres para analisar a situação na Venezuela.
O presidente da Venezuela, Nicolás Maduro, conversou com o ator e ativista Danny Glover no palácio presidencial Miraflores, em Caracas, nesta quinta-feira (6). Glover acompanhou Maduro em um ato que aconteceu no marco dos eventos para lembrar o primeiro aniversário da morte do líder venezuelano Hugo Chávez (1999-2013).
Caso seja convidado, o Brasil estaria disposto a apoiar o governo venezuelano na solução da situação interna, vivida há três semanas com a onda diária de protestos, informou nesta quinta-feira (6) o diplomata brasileiro, assessor especial da Presidência da República para Assuntos Internacionais, Marco Aurélio Garcia.
O sacerdote jesuíta panamenho Jorge Sarsaneda Del Cid formula na rede 15 perguntas ignoradas pela grande imprensa que colocam em evidência diversos aspectos e permitem analisar as motivações da violência desatada pela direita fascista na Venezuela.