“O que ocorreu na Venezuela não foi um simples golpe de Estado que tirou do poder o coronel Hugo Chávez Frias. Foi – assim como ocorreu no Brasil em 1964 – uma reação cívica a um governo que, eleito em pleito livre, se esmerou, uma vez no poder, em eliminar progressivamente todo e qualquer vestígio daquilo que se poderia chamar de institucionalidade democrática”. Editorial do jornal O Estado de S. Paulo de 13 de abril de 2002.
Por Altamiro Borges, em seu blog
O presidente Hugo Chávez aconselhou, nesta quinta-feira (12), aos setores mais conservadores da Venezuela a não repetirem as ações de 11 de abril de 2002, quando perpetraram um golpe de Estado contra o governo legalmente constituído.
O golpe de Estado fracassado na Venezuela contra o governo de Hugo Chávez, que nesta quarta-feira (11) completou dez anos, teve duas grandes particularidades: a sua cura duração, já que, diante da reação popular, não conseguiu se sustentar por dois dias; e a participação protagonista dos grandes grupos de mídia na organização do movimento– assumindo um papel mais relevante do que as Forças Armadas ou a burguesia opositora.
Nesta quarta-feira (11), a Venezuela lembra o aniversário do Golpe de Estado realizado em 2002 contra o então e atual presidente da República, Hugo Chávez Frías, que foi restituído ao cargo 48 horas após a sublevação, graças a uma massiva mobilização popular, pressão dos presidentes latino-americanos e fidelidade de parte das Forças Armadas à ordem constitucional.
Por Vanessa Silva
Há exatos dez anos, entre os dias 11 e 13 de abril de 2002, um substantivo próprio quase desconhecido começou a figurar de modo recorrente nos noticiários políticos do mundo todo: Venezuela. Até então, tal nome era sinônimo de petróleo e de beldades bem sucedidas em concursos internacionais. Entretanto, depois dessas históricas e tensas 72 horas, tudo mudou.
Por Pedro Silva Barros e Luiz Fernando Sanná Pinto*
O malfadado golpe que a direita venezuelana tentou aplicar em 11 de abril de 2002 fracassou mais rápido do que os apoiadores do esquema montado contra o presidente Hugo Chávez poderiam prever. Dois dias após a ação que prendeu Chávez e tomou o Palácio de Miraflores, o presidente retorna ao governo nas "graças do povo".
A mídia latino-americana sempre foi golpista. Representante das oligarquias do continente, dirigida por um punhado de famílias (todo país tem seus Frias, Mesquitas, Marinhos, Civitas), sempre esteve envolvida nos golpes militares contra a democracia no continente, do lado dos EUA.
Por Emir Sader, em seu blog
O ministro das Comunicações da Venezuela, Andrés Izarra, afirmou nesta segunda-feira (9) que os feitos de abril de 2002 deixaram uma grande lição na história do povo venezuelano, pois "nunca antes se havia dado um golpe midiático no mundo, ou seja, foi um golpe verdadeiro: articulado, impulsionado e dirigido pelos meios de comunicação do país".
Cerca de 57,3% dos venezuelanos votariam no presidente Hugo Chávez se as eleições fossem hoje, de acordo com a empresa Internacional Consulting Services (ICS).
O presidente venezuelano, Hugo Chávez, chegou na madrugada desta segunda-feira (9) a Havana, Cuba, para realizar a terceira das cinco sessões de radioterapia, como parte do tratamento de um câncer na região pélvica. O líder venezuelano foi recebido por Raúl Castro. Antes de sua partida de Caracas, Chávez anunciou o aumento do salário mínimo.
O presidente da Venezuela, Hugo Chávez, desmentiu a notícia de que viajaria ao Brasil neste fim de semana para se encontrar com o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva e volta neste sábado (7) a Cuba para dar sequência ao tratamento contra o câncer na região pélvica. “A ordem é avançar, avançar e avançar, cada dia com mais consciência e mais força moral, material, espiritual e física”, disse o venezuelano na sexta-feira (6) durante o programa “Dando e dando”, da rede pública de televisão.
A Federação de Câmaras de Comércio e Indústria Venezuela-Brasil (Fecamvenez) homenageou as 40 empresas brasileiras que mais importaram e exportaram na relação bilateral entre os dois países com a entrega do prêmio Expo/Impo 2012. O ministro-conselheiro para assuntos econômicos da Embaixada da Venezuela no Brasil, Efren Martin, afirmou que o Brasil se converteu em um sócio importante para a Venezuela desde que o ex-presidente Lula assumiu a presidência, em 2003.