O presidente da Venezuela, Nicolás Maduro, enviou uma mensagem de solidariedade ao povo brasileiro, neste domingo (21), depois do escândalo de corrupção que envole o presidente Michel Temer.
O governo do Equador qualificou como “ingerência” o pedido dos Estados Unidos para discutir a situação da Venezuela em sessão reservada no Conselho de Segurança da ONU e destacou que o país sul-americano “não representa uma ameaça para ninguém”.
A divulgação de graves denúncias contra Michel Temer e Aécio Neves, feitas pelo jornal O Globo, nesta quarta-feira (17), não atinge apenas o Brasil, mas também os países vizinhos. É o caso da Venezuela, onde o senador Aécio Neves se reuniu com a oposição para endossar a desestabilização do governo de Nicolás Maduro. Para o vice-presidente venezuelano, Tareck El Aissami, caiu a máscara da direita corrupta.
Diante da crise política na Venezuela, a Rússia anunciou que está disposta a contribuir para buscar “uma solução pacífica”, caso Caracas ache necessária uma colaboração externa. A porta-voz do Ministério das Relações Exteriores da Rússia, Maria Zajárova, acredita que a instabilidade no país de Maduro coloca em risco a segurança de toda a América Latina.
A Venezuela está mergulhada em uma grave crise política. Isso todos nós acompanhamos pelos noticiários e pelas redes sociais. Obviamente, a grande mídia hegemônica, uma fiel aliada dos interesses imperialistas, constrói sua versão da história, o que ao mesmo tempo, serve para legitimar junto ao senso comum de boa parte do mundo ocidental, as ações de desestabilização dos EUA e da Otan.
Por Thiago Cassis*
O ministro venezuelano e chefe da Comissão Presidencial para a Constituinte, Elias Jaua, diz ser "muito preocupante" a recusa da opositora Mesa Democrática (MUD) a participar do processo de eleição da Assembleia Nacional Constituinte.
Na última sexta-feira (12) o governo revolucionário da República Bolivariana da Venezuela recebeu mais de 70 convidados de cerca de 40 países para uma jornada de discussão sobre a Assembleia Nacional Constituinte, realizada no Salão dos Heróis, na Casa Amarela, sede do Ministério do Poder Popular das Relações Exteriores, a Chancelaria venezuelana.
Coletivos de camponeses e pescadores se mobilizaram na última quarta-feira (10) até o Palácio de Miraflores para manifestar seu apoio a Assembleia Nacional Constituinte (ANC), por considerá-la uma oportunidade para impulsionar um modelo econômico produtivo que fomente a produção nacional agrícola e pesqueira.
O jornalista alemão André Scheer, do periódico Junge Welt, afirmou à televisão estatal venezuelana, Telesur, que os acontecimentos recentes na Venezuela são, em tudo, muito semelhantes à operação levada a cabo na Ucrânia, em 2014, que levou à tomada do poder por setores da extrema-direita.
A dialética da revolução e o confronto de classes que a impulsiona, aproxima a crise venezuelana de um inexorável desenlace. As alternativas são duas e apenas duas: a consolidação e o progresso da revolução ou sua derrota.
Por Atílio Borón*
Autoridades da Venezuela anunciaram nesta terça-feira (9) ter desarticulado um grupo armado que seria responsável por atos de violência no país em meio aos protestos da oposição ao governo de Nicolás Maduro, que deixaram 37 mortos nas últimas cinco semanas.
Uma marcha em apoio à convocatória da Assembleia Nacional Constituinte e contra a violência política toma as ruas das principais cidades da Venezuela nesta terça-feira (9).