A deputada federal Jô Moraes (PCdoB/MG), coordenadora da Bancada Feminina na Câmara dos Deputados, denunciou nesta quinta-feira (11), da tribuna da Câmara, a ameaça de morte sofrida através de mensagem na rede social twitter. Além de prestar solidariedade à parlamentar, em nome de toda a Casa, o presidente da sessão, Renato Simões, anunciou o respaldo do Poder Legislativo em defesa das prerrogativas e do mandato de Jô Moraes.
Uma frente ampla, formada por quatro partidos (PCdoB, PT, Psol e PSB), entrou com uma representação no Conselho de Ética da Câmara contra o deputado Jair Bolsonaro (PP-RJ), que vem praticando no Congresso incitação ao ódio, ao racismo e à homofobia. Na última terça-feira (9), o deputado agrediu a deputada Maria do Rosário (PT-RS). O documento solicita que ao final do processo disciplinar, “tendo em vista a gravidade dos fatos e crimes praticados, que seja aplicada a pena de perda de mandato”.
No boletim da Rádio Vermelho desta quarta-feira (10) confira a ação movida pelo PCdoB e PT contra o deputado federal Jair Bolsonaro (PP-RJ), depois dele ter ofendido a também deputada Maria do Rosário (PT-RS). O programa também destaca: operador do trensalão tucano controlava 23 contas em bancos europeus, pais de estudantes mexicanos desaparecidos pedem suspensão das eleições e China se esforçará para melhorar situação dos direitos humanos.
Por Ramon de Castro, para a Rádio Vermelho
“Vou processá-lo criminalmente”, ressaltou a deputada federal Maria do Rosário (PT-RS), agredida verbalmente pelo deputado Jair Bolsonaro durante sessão da Câmara dos Deputados, nesta terça-feira (9).
Muitas são as nuances de grande complexidade na abordagem desse tema, principalmente porque as categorias e os discursos atuais estão em franca disputa ideológica. Confundem-se as questões de direito das cidadãs e cidadãos com as relativas à moral, estas quase sempre favorecendo e relativizando agressores e culpando vítimas.
Por Gabrielle Paulanti*, no portal da UJS
A Secretaria de Políticas para Mulheres do Rio Grande do Sul e o Coletivo Feminino Plural lançam nesta segunda-feira (8), em Porto Alegre (RS), o Relatório Final do Planejamento Integral Básico do Estado para o Pacto de Enfrentamento à Violência contra as Mulheres.
Durante votação da mudança da regra do superávit primário, manifestantes ofenderam a senadora Vanessa Grazziotin (PCdoB-AM). Os xingamentos motivaram o fim da sessão do Congresso e reacenderam o debate sobre a violência contra a mulher. Nesta edição do Cena Política, novo programa de web rádio da Liderança do PCdoB na Câmara, a deputada federal Jô Moraes (PCdoB-MG), coordenadora da Bancada Feminina da Câmara fala sobre o assunto.
“Eu estava descendo a escada do metrô e dois homens começaram a falar um monte de besteira atrás de mim, me assediando. As pessoas em volta não fizeram nada. Senti que estava tão vulnerável que chorei.” O relato é da auxiliar de administração Thalia de Souza, 18 anos, mas reflete uma situação corriqueira para mulheres: o assédio nas ruas.
A pesquisa que retrata violência contra mulheres, com foco nos jovens, divulgada nesta quarta-feira (3), pelo Instituto Data Popular, alerta para a violência sofrida no espaço virtual, segundo a representante da ONU Mulheres no Brasil, Nadine Gasman.
No boletim da Rádio Vermelho desta quarta-feira (3), em que se celebra o Dia Internacional da Pessoa com Deficiência, confira as ações do governo federal para impulsionar a participação dessas pessoas no mercado de trabalho. O programa também destaca: legislativo instala comissão para investigar violências na USP, Cepal prevê lenta recuperação da América Latina em 2015 e China reforça negativa a deputados britânicos para visitar Hong Kong.
Por Ramon de Castro, para a Rádio Vermelho
A Organização das Nações Unidas (ONU) apoia a inclusão das mulheres na concepção e implementação da agenda de desarmamento. O Centro Regional das Nações Unidas para a Paz, o Desarmamento e o Desenvolvimento na América Latina e no Caribe (Unlirec) divulgou um documento em 25/11, Dia Internacional da ONU para Eliminação da Violência contra Mulheres, em que homenageia mulheres que atuam nas áreas da segurança.
A cidade do Alto Tietê (SP) não tem rede especializada. As denúncias são recebidas pela Assistência Social e Defensoria Pública. Por isso o município tem lutado pela reativação de serviços para mulher vítima de violência.