Recentemente, o presidente Bolsonaro para justificar o seu apelo para a população romper o isolamento social, atendendo à pressão de parte do grande empresariado e em contraposição à orientação das autoridades de saúde e sanitárias nacionais e internacionais, cita, entre outros itens, o aumento da violência contra as mulheres em decorrência da implementação da medida.
No país em que 7 a cada 10 vítimas de feminicídio são mortas dentro de casa, permanecer segura no próprio lar é mais um desafio do isolamento
Em que pese todo o passado de luta, os direitos das mulheres continuam a ser negados em grande parte do mundo
Não é nenhuma novidade os números aviltantes da violência enfrentada diariamente pelas brasileiras, seja nas ruas, no ambiente de trabalho, no transporte coletivo, em igrejas, em festas e baladas ou em suas próprias casas.
“Pare de envergonhar o Brasil. Pense um pouco em governar, deixe de agredir as pessoas”, cobrou o vice-líder do PCdoB, o deputado Márcio Jerry (MA)
A líder da minoria na Câmara, Jandira Feghali (PCdoB-RJ), afirmou que Bolsonaro precisará responder na Justiça por sua fala contra Patrícia Campos Mello. “Não há muito o que esperar dessa criatura neandertal que se acocora na poltrona presidencial”, declarou. Confira outras repercussões de parlamentares
Levantamento inédito mostra que, desde 2008, número de casos reportados está aumentado. Assédio e estupro são os mais comuns.
Fale Conosco da Câmara dos Deputados receberá denúncias a respeito de situações de violência política contra mulheres em órgãos públicos nas esferas federal, estadual e municipal.
Assustadoramente, os números apontam que o Brasil é o quinto país em morte de mulheres em todo mundo. Segundo dados do Anuário Brasileiro de Segurança Pública, a cada 8 horas uma mulher é morta, simplesmente pela condição do gênero ou pelo ápice da violência doméstica já instalada no âmbito familiar ou na relação íntima de afeto.
Por Cândida Cristina Coelho Ferreira Magalhães*
O mundo comemora neste 25 de novembro o Dia Internacional pela Eliminação da Violência contra as Mulheres, quando uma em cada três mulheres do planeta sofre violência física ou sexual.
Por Amelia Duarte de la Rosa, da Prensa Latina
Reportagem do UOL divulga a criação de um grupo de trabalho composto por 20 mulheres, entre pastoras e líderes evangélicas do Espírito Santo, com objetivo de debater dentro das igrejas a violência doméstica e de gênero, que atinge boa parte dos lares evangélicos.
Por Marcos Aurélio Ruy
Na maioria das cidades brasileiras, não existe nenhuma delegacia especializada no atendimento à mulher (Deam). Essa é a realidade de 91,7% dos municípios de acordo com o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Além disso, em 90,3% das cidades do país não há nenhum tipo de serviço especializado no atendimento à vítima de violência sexual.
Por Léo Rodrigues, da Agência Brasil*