O juiz espanhol Baltasar Garzón assumirá a direção da equipe de advogados que representa Julian Assange e o site Wikileaks no processo movido pelos Estados Unidos.
O que teria empurrado Julian Assange na corrida em busca de espaço extra-territorial amigável? Os detratores dizem que foi movido pelo motor de sempre, a velha história, uma propensão a pôr-se no centro do universo, alvo de uma conspiração improvável para metê-lo numa cadeia nos EUA e jogar fora a chave. Essa derradeira honraria derramou-se sobre Bradley Manning.
Por Jeremy Harding, no London Review of Books
Julian Assange, fundador do WikiLeaks, refugiou-se na embaixada do Equador em Londres, onde, de acordo com as autoridades equatorianas, está "sob a proteção do Estado equatoriano" enquanto espera a decisão de Quito sobre seu pedido de asilo político.
Por Mark Weisbrot*, na Folha de S. Paulo
Conhecido por armazenar milhões de documentos sigilosos e por divulgar negociações diplomáticas e militares, o Wikileaks poderá voltar a receber doações por cartão de crédito na Islândia. O site venceu em primeira instância nesta quinta-feira (12) uma ação judicial na qual reivindicava o direito de voltar a receber doações processadas por companhias como Visa e MasterCard.
A solicitação de asilo político de Julian Assange fez os olhos do mundo voltarem-se para o Equador, não só pelo interesse que desperta o homem que desafiou os Estados Unidos, ao revelar seus segredos de guerra e a dupla moral em sua relação com os demais países.
Por Yurién Portelles*, para a agência Prensa Latina
Telegramas revelam intenções de veto e ações dos EUA contra o desenvolvimento tecnológico brasileiro com interesses de diversos agentes que ocupam ou ocuparam o poder em ambos os países.
O presidente Rafael Correa reiterou nesta terça-feira (10) que a decisão de seu país sobre a solicitação de asilo político de Julian Assange será soberana e não se terá que pedir permissão a ninguém para isso. Em uma entrevista ao canal de televisão RTS e à Rádio Forever, o mandatário se recusou a aprofundar o caso e explicou que se continua analisando o pedido do jornalista australiano, que permanece na Embaixada equatoriana em Londres desde o dia 21 de junho.
O fundador do WikiLeaks, Julian Assange, não se entregará à polícia britânica, que iniciou o processo para extraditá-lo à Suécia, e seguirá na embaixada do Equador à espera de uma decisão sobre seu pedido de asilo político, declarou nesta sexta-feira um de seus porta-vozes.
Os cineastas Michael Moore, Oliver Stone e Danny Glover; as escritoras Naomi Wolf e Jemima Khan, e o intelectual Noam Chomsky são algumas das 5 mil pessoas que assinaram a carta que pede para o presidente do Equador, Rafael Correa, conceder asilo político ao fundador de Wikileaks, Julian Assange.
A Embaixada do Equador em Londres declarou que a embaixadora Anna Albán viajará a Quito neste final de semana para conversar com o governo sobre o pedido de asilo político do fundador do WikiLeaks, Julian Assange.
O presidente equatoriano, Rafael Correa, afirmou que seu governo analisa o pedido de asilo político feito pelo jornalista australiano Julian Assange e considerou estranha a natureza das acusações feitas a este. "Todo mundo sabe que ele é um lutador pela liberdade de expressão sem limites", afirmou Correa em alusão ao fundador do Wikileaks, que enfrenta um pedido de extradição à Suécia por supostos delitos sexuais negados por ele.
O criador do WikiLeaks, Julian Assange, pediu asilo político à embaixada do Equador em Londres, no Reino Unido.
Por Tadeu Breda, no Latitude Sul