A Universidade Federal do Ceará (UFC) divulgou nota de repúdio onde condena a manifestação racista contra estudantes negros e estrangeiros da instituição. O caso aconteceu na última semana e ganhou repercussão em toda a comunidade universitária.
Polarização em torno da imigração vem favorecendo legendas de extrema-direita no país; coalizão liderada por Berlusconi lidera pesquisas
É o número do medo. Três de cada quatro condenados nos Estados Unidos por terrorismo desde os atentados de 11 de setembro de 2001 nasceram no exterior. A informação, que havia sido guardada pela Administração norte-americana para evitar a xenofobia, foi liberado pela Casa Branca em plena negociação migratória em uma tentativa tão impiedosa quanto pouco sólida de vincular a acolhida de estrangeiros com a devastação terrorista
A Suprema Corte norte-americana deu aval à decisão do presidente Donald Trump para a aplicação do fechamento das fronteiras dos Estados Unidos. A medida impede a entrada de migrantes de vários países, em sua maioria muçulmanos
Por Alessandra Monterastelli *
Ficção com Gael García Bernal acompanha uma caça aos imigrantes na fronteira entre Estados Unidos é México: "É o que acontece quando alguém valida o discurso de ódio".
Por Xandra Stefanel
Deixar a terra natal para fugir de conflitos ou de perseguições. Essa é a condição que torna um cidadão de qualquer parte do mundo em um refugiado. Quem enfrenta essas questões e decide encarar deslocamento também se vê diante do desafio de se adaptar aos modos de vida na nova casa.
Por Carolina Goetten*, no Brasil de Fato
Pairando sobre a posse de Donald Trump como 45º presidente dos Estados Unidos, nesta sexta-feira (20), estão repetidos alertas do “estado de exceção”. Xenofobia, islamofobia, misoginia, demagogia e, claro, os rumos de uma potência imperialista pautam as predições da política doméstica e internacional de Trump. “Forte, orgulhosa, segura, grandiosa”, foi no que ele disse que transformará “a América”, em seu discurso de posse. Análises não faltam deste fenômeno.
Por Por Moara Crivelente*
Era a primeira tarde de agosto de 2015. Sentado na escadaria da Igreja Missão da Paz, no bairro Glicério, em São Paulo, Hudson Prohete, de 28 anos, tinha o descanso merecido depois de uma semana intensa de trabalho em um canteiro de obras na capital paulista. Era o momento na semana em que ele tentava resgatar suas origens e se conectar com o passado.
A americana Ibtihaj Muhammad foi a primeira atleta do país em uma edição dos Jogos Olímpicos a ganhar uma medalha vestindo o hijab, vestimenta tradicional muçulmana. Ela vive na pele a xenofobia e aproveitou a conquista da medalha de bronze para criticar o candidato republicano Donald Trump, notório pela discriminação contra migrantes.
A xenofobia é um fenômeno que tem aumentado de proporções na Europa nos últimos anos, principalmente depois que o Oriente Médio e o Norte da África passaram por conflitos que resultaram em novas ondas de migração para o Velho Continente e, ainda mais, com a realização de atentados terroristas por grupos que são, inclusive, responsáveis pela emigração em massa desses territórios.
Quando era moleque, nas ruas de Miami, onde se criou, havia muitos garotos como ele. Chamar-se Oscar Hernández era como se chamar John Smith. Havia páginas e páginas de xarás seus na lista telefônica. Mas só existe um Oscar Isaac. E é aquele que está à frente do novo episódio de Star Wars, o Despertar da Força. Oscar é, como já tem sido chamado por muitos, o lado hispânico da força.
No momento em que aumenta a chegada de estrangeiros ao país, o Ministério da Justiça divulgou, nesta terça (13) uma campanha online para combater casos de xenofobia, intolerância e preconceito. O foco da ação é conscientizar a população sobre o fato de o Brasil ter sido construído com forte participação de migrantes. A pasta também anunciou a destinação de R$ 15 milhões como recurso extraordinário para fortalecimento das políticas de assistência a refugiados.