Boletim divulgado, nesta sexta-feira (4) pela Organização Mundial da Saúde (OMS) informa que 52 países e territórios registraram casos de infecção por Zika desde 2007 contraídos dentro do país, chamados de autóctones. Destes, 41 tiveram transmissão interna da doença no atual surto, que começou em 2015, sendo que 31 estão nas Américas.
Mulheres negras, em tempos de dengue, chicungunya e zika, são as que mais padecem com a falta de recursos, apoio e atendimento hospitalar.
Pesquisadores e médicos baianos confirmaram que os danos causados pelo vírus Zika nos bebês é maior do que se sabia e que as gestantes podem não ter sintomas da doença. Segundo artigo publicado em parceria com a Universidade do Texas, o vírus não afeta exclusivamente o sistema nervoso central, hipótese sustentada até agora.
A epidemia de dengue, febre chikungunya e zika transformou-se em um transtorno a mais para o usuário do Sistema Único de Saúde, o SUS. Essa nova e terrível circunstância, também compartilhada com outros 30 países atingidos pelas doenças transmitidas pelo Aedes aegypti, requer recursos adicionais para um sistema historicamente subfinanciado.
Por Ronald dos Santos*
Autoridades de saúde da Colômbia anunciaram nesta quarta-feira (24) o primeiro caso de um feto com malformação, cuja mãe foi infectada pelo vírus Zika. De acordo com o médico Juan José Alvarado, a gestante de 18 anos é da cidade de Popayán, no sudoeste do país e interrompeu a gravidez, depois que exames clínicos comprovaram a malformação fetal.
A presidenta Dilma Rousseff se reuniu com a diretora-geral da Organização Mundial da Saúde (OMS), Margaret Chan, nesta terça-feira (23), no Palácio do Planalto. Chan afirmou que o Brasil está fazendo um bom trabalho para combater o zika vírus e garantir que os Jogos Olímpicos, em agosto, sejam seguros para atletas e visitantes.
A presidenta Dilma Rousseff vai receber a diretora-geral da Organização Mundial da Saúde (OMS), Margaret Chan, na tarde desta terça-feira (23), no Palácio do Planalto. Margaret visita o Brasil esta semana para acompanhar a epidemia do vírus Zika no país.
Com a estimativa da Organização Mundial da Saúde (OMS) de que 4 milhões de pessoas sejam infectadas pelo vírus Zika no continente americano em 2016 são muitas as dúvidas sobre a doença, recém-chegada ao Brasil.
Executivo e Legislativo planejam iniciativas para barrar a expansão de doenças causadas pelo Aedes aegypti. Deputados comunistas avaliam medidas adotadas. Para a deputada Angela Albino, do PCdoB de Santa Catarina, é necessário o envolvimento da sociedade.
Escolas de todo o país vão receber nesta sexta-feira (19), Dia Nacional de Mobilização da Educação contra o Zika, a visita da presidenta Dilma Rousseff e de ministros. As atividades nas escolas buscam conscientizar e mobilizar os estudantes para o combate ao Aedes aegypti, mosquito transmissor da dengue, da febre chikungunya e do vírus Zika.
Os casos suspeitos de infecção pelo vírus zika no Brasil devem ser notificados pelos profissionais de saúde às autoridades competentes, obrigatoriamente, toda semana. Além disso, devem ser relatados em até 24 horas os casos de gestantes com suspeitas de contaminação pelo vírus Zika.
O deputado Carlos Felipe (PCdoB) destacou, na última quarta-feira (17/02), durante o primeiro expediente da sessão plenária, a atuação de pesquisadores em busca de alternativas para combater a zika no Brasil. O trabalho, segundo o parlamentar, mostra “que a sociedade brasileira está pesquisando e está tendo apoio”.