Governo equatoriano insiste em negociar TLC com os EUA

O governo equatoriano persiste hoje no seu empenho em avançar na última negociação do Tratado de Livre Comércio (TLC) com os Estados Unidos e para tanto prepara a apresentação de uma solicit

Ele deu a declaração hoje, após passar quatro horas junto com o presidente Alfredo Palácio debatendo o tema na noite de ontem. Segundo Chiriboga, o chanceler Francisco Carrión e o ministro de Comércio Exterior Jorge Illingworth serão os encarregados de estabelecer as coordenações necessárias com os representantes norte-americanos.

 

Ele admitiu que na reunião foi analisada a situação em que se encontra o diálogo sobre o TLC e a influência que teve a aprovação das reformas na lei de hidrocarbonetos no Congresso no último dia 29. “O país decidiu reiterar, de maneira clara, o interesse que tem o governo do Equador em continuar negociando e de terminar a negociação do TLC no prazo mais breve possível”, enfatizou.

 

Depois de reiterar o interesse do executivo de reanimar a negociação do TLC, que teve início há dois anos, apontou que se fixou em 15 de maio a data limite para culminar o processo. O chefe negociador nacional indicou que neste encontro se analisou ainda a necessidade de desenhar uma estratégia para respaldar o setor agrícola, um dos setores mais atingidos pela assinatura do TLC.

 

Pouco antes do início do encontro, do qual participaram também vários ministros, o chanceler equatoriano Francisco Carrión reconheceu que o diálogo do acordo atravessa um momento muito delicado. Na semana passada ele já admitiu que há gestões diplomáticas buscando um consenso que permita rearticular as conversações entre os países. Entretanto, não há ainda uma resposta positiva do governo estadunidense, que congelou em março passado as negociações por causa da sanção da lei de hidrocarbonetos, que busca um equilíbrio na distribuição dos lucros que as petroleiras recebem pela alta no preço do petróleo.

 

Em meio ao impasse, sindicatos de empresários têm manifestado sua preocupação pela não assinatura do acordo, enquanto que setores sociais e populares ameaçam com um novo levante se o governo firmar o acordo. As manifestações contra o TLC no país já reuniram milhares de equatorianos, que bloquearam estradas e isolaram distritos paralisando o país.

 

Da Redação

Com informações da
Agência Bolivariana de Notícias (ABN)