Código de Saúde de Belo Horizonte passa por mais uma etapa de discussão

O novo Código de Saúde de Belo Horizonte passou por uma nova avaliação nesta quinta-feira, dia 27, com a apresentação de seus capítulos ao Conselho Municipal de Saúde. O código é uma ampliação do atual Códi

“A construção coletiva do código garante a aplicabilidade mais fácil do código. Com ele, estamos fazendo a integração de todos os serviços de saúde de Belo Horizonte, pois traz diretrizes e cuidados para todos os envolvidos no processo”, afirma Eduardo Camargos Couto – gerente da Vigilância Sanitária de Belo Horizonte.

Com o novo documento, serão contempladas as ações de atenção à criança, adulto e idoso, saúde mental, zoonoses, epidemiologia, regulação hospital, saúde do trabalhador, entre outras. Os fiscais sanitários vão se tornar fiscais de saúde, o que vai ampliar sua área de atuação. Para isso, os 170 fiscais vão passar por um curso de especialização de 360 horas – que já está sendo negociado com a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) – e trabalhar com palm tops.

“Quando o fiscal vai no centro de hemodiálise hoje, olha se tem cuidados com esterilização e aspectos de limpeza do processo. Quando o código novo estiver vigente, ele verá se as pessoas que estão atendendo tem proteção, como manda a legislação de cuidados do trabalhador, se tiver idosos ou adolescentes, vai observar cuidados que devem ter com eles”, diz Eduardo Couto.

O Projeto de Lei que cria o código está em apreciação na Câmara Municipal, que deve fazer outras três audiências públicas para discutir capítulos do projeto. No começo de julho, ele fica em Consulta Pública durante 30 dias e pode receber sugestões e críticas de qualquer pessoa interessada. Só depois irá para votação final na câmara.

Fonte Portal Uai