Autonomia do BC não vai constar no programa de Lula

Para ele, o BC deve estar submetido ao crivo do Poder Executivo. “O Banco Central (BC) deve continuar a fazer parte do Executivo. Ele não pode trabalhar com autonomia total, porque assim seria tentar retirar o BC da participação da sociedade”, disse.

Berzoini também fez comentários sobre qual seria a taxa ideal de juros básicos (Selic). Sem estabelecer metas sobre o assunto, Berzoini afirmou que o ideal seria uma taxa de 4,25% ao ano. "O desejável é o menor possível. No entanto, não queremos colocar metas, pois esse é um assunto a ser discutido pelas alianças partidárias e interlocutores do governo", disse.

 

 Berzoini fez questão de afirmar, no entanto, que os quase quatro anos de governo Lula já criaram sustentabilidade para uma meta econômica mais agressiva. "Uma queda nas taxas de juro também depende das relações do governo, internamente e no exterior. O desejo é que a meta continue caindo e que seja mais próxima do equilíbrio. Não vamos fazer bravatas em cima disso. A taxa de juros tem um horizonte mais favorável e aponta para uma queda", disse Berzoini.

 

 

Com agências