Argentina redefine papel do Exército
O decreto assinado por Kirchner determina as normas de aplicação de uma lei de reforma da defesa que foi aprovado há 18 anos e que só agora poderá ser operado. Uma das questões mais importantes é a redefiniçã
Publicado 14/06/2006 11:48
Grupos de direitos humanos afirmam que esta última diferenciação contribuiu com as violações dos direitos humanos durante o governo militar que terminou em 1983. Com o decreto, o presidente argentino Néstor Kirchner aumentou também o controle civil sobre as Forças Armadas em um marco de tensão entre seu governo e um setor do Exército argentino.
O Estado Maior Conjunto se converte na direção unificada do sistema militar, a cargo de toda estratégia militar da Argentina. Dessa forma, se reduz o poder dos comandantes de cada ramo das Forças Armadas.
Este avanço na reforma militar se concretiza após as sanções anunciadas pelo governo Kirchner a um grupo de militares aposentados que participaram de um ato de homenagem às vítimas da guerrilha nos anos 70. No protesto, eles reivindicaram a repressão exercida durante o regime militar. Na semana passada, nos atos pelo Dia do Exército, Kirchner chamou o ato como "apoligia ao delito" e advertiu que não irá tolerar que grupos referendem o "terrorismo de Estado".
Da Redação
Com agências.