STJ mantém pagamento dos servidores da Uerj
O governo do Rio de Janeiro perdeu mais uma, pois havia entrado com recurso no Superior Tribunal de Justiça (STJ) com um pedido para suspender a liminar que obriga o Estado a pagar imediatamente o salário integral a todos os servidores docentes e t
Publicado 14/06/2006 20:27 | Editado 04/03/2020 17:06
O presidente do tribunal, ministro Barros Monteiro, negou o pedido e manteve a decisão. Agora, o governo precisa pagar os funcionários até a próxima segunda-feira (19).
No dia 12, a Associação dos Docentes da Uerj (Asduerj) decidiu em assembléia manter a greve e enviar moção de repúdio ao Reitor da Universidade pelo envio da execução do pagamento conforme folha elaborada pela Secretaria de Ciência, Tecnologia e Inovação.
Antes de sair a liminar obrigando o estado a pagar todos os servidores, o reitor da Uerj, Nival Nunes, enviou somente o pagamento dos funcionários do Hospital Universitário Pedro Ernesto (Hupe), que entraram de greve depois, o que gerou irritação entre os grevistas. Em nota, Nival afirmou que “nos últimos dias, fecharam-se por completo os canais de negociação. Em decisão unilateral, a Secretaria de Ciência, Tecnologia e Inovação informou que não seriam pagos os salários referentes ao mês de maio. De imediato, inúmeros servidores, das mais variadas categorias funcionais, passaram a procurar esta Reitoria demonstrando enorme preocupação com o cumprimento de suas obrigações financeiras, em especial aqueles que recebem menores salários e não têm outra fonte de renda”.
Os docentes decidiram realizar uma nova reunião na segunda-feira (19), às 15hs, convocar o conselho universitário e criar um grupo de trabalho para acompanhar as ações do orçamento de 2006 na Alerj. A Uerj está em greve desde o dia 3 de abril e teve o vestibular suspenso.