Presidência da Câmara nega maus tratos a militantes do MLST

O presidente da Câmara, Aldo Rebelo, divulgou na quarta-feira uma nota oficial em que rebate as acusações feitas pelo Movimento de Libertação dos Sem-Terra (MLST). Num texto de duas páginas, o MLST diz que pelo menos

 
Aldo Rebelo classificou as denúncias de mentirosas e disse que uma semana antes encontrara Maranhão num corredor da Câmara e que sempre dialogou com movimentos sociais. Segundo o documento assinado por Rebelo, o MLST mentiu três vezes: ao dizer que teria havido um acordo com Aldo para não prender os manifestantes; ao acusar a Polícia Legislativa de ter usado balas de borracha durante a manifestação; e ao alegar que os militantes presos não foram bem tratados no Ginásio Nilson Nelson e na Penitenciária da Papuda, para onde foram levados depois da invasão e da depredação da Câmara. Na nota, o MLST divulga as iniciais dos nomes de dez crianças e adolescentes que teriam sido agredidos por policiais.

Em outro trecho, os sem-terra reclamam também de várias prisões, sobretudo da detenção de Bruno Maranhão, o principal líder do MLST. Segundo eles, Maranhão não participou dos confrontos com seguranças e policiais da Câmara. No momento do ataque, Maranhão estava no gabinete do deputado Nelson Pelegrino, do PT da Bahia.

Aldo Rebelo afirma que havia se colocado à disposição do MLST para receber a pauta de reivindicações do movimento, desde que fosse marcada uma audiência. O MLST, porém, não pediu nenhuma audiência e a Câmara foi surpreendida com a invasão.Aldo ordenou à Polícia Legislativa que autuasse os manifestantes, desocupasse o salão Verde onde eles se encontravam e os prendesse. O presidente negou que tenha havido qualquer acordo com o MLST no sentido de voltar atrás na decisão de mandar prender os manifestantes.

O texto esclarece ainda que o presidente da Câmara determinou que a Polícia Militar não entrasse na Câmara, pois a Polícia Legislativa, especializada em lidar com manifestantes, acompanharia a desocupação do prédio e as prisões seriam feitas fora do Congresso.

O MLST alegou em nota distribuída à imprensa "o caráter pacífico da manifestação" feita no último dia 6 e que resultou na depredação da Câmara. O movimento também critica o "envio de mais de 500 trabalhadores rurais para a penitenciária da Papuda".

"A Comissão de Direitos Humanos da Ordem dos Advogados do Brasil e a Vara da Infância e da Juventude da Justiça do Distrito Federal acompanharam todo o processo sem fazer qualquer ressalva ao tratamento dado aos presos. Não foi registrado qualquer fato que possa ser classificado como abuso de autoridade contra os presos, muito menos como tratamento bárbaro e humilhante", diz a nota divulgada pela assessoria de imprensa da presidência da Câmara.

No Ginásio Nilson Nelson, os militantes receberam alimentação paga pela Câmara e foram encaminhados a um abrigo para passarem a noite.

Na avaliação de Aldo, a ação do MLST na Câmara foi acima de tudo antidemocrática, pois a Casa foi invadida com paus e pedras e servidores foram feridos. Mas, segundo ele, o episódio não pode servir para "demonizar" os movimentos sociais, que têm fundamental importância na história do Brasil e que canalizam a defesa dos interesses do povo.

Aldo Rebelo classificou as denúncias de mentirosas e disse que uma semana antes encontrara Maranhão num corredor da Câmara e que sempre dialogou com movimentos sociais. Segundo o documento assinado por Rebelo, o MLST mentiu três vezes: ao dizer que teria havido um acordo com Aldo para não prender os manifestantes; ao acusar a Polícia Legislativa de ter usado balas de borracha durante a manifestação; e ao alegar que os militantes presos não foram bem tratados no Ginásio Nilson Nelson e na Penitenciária da Papuda, para onde foram levados depois da invasão e da depredação da Câmara. Na nota, o MLST divulga as iniciais dos nomes de dez crianças e adolescentes que teriam sido agredidos por policiais.

Em outro trecho, os sem-terra reclamam também de várias prisões, sobretudo da detenção de Bruno Maranhão, o principal líder do MLST. Segundo eles, Maranhão não participou dos confrontos com seguranças e policiais da Câmara. No momento do ataque, Maranhão estava no gabinete do deputado Nelson Pelegrino, do PT da Bahia.
Aldo Rebelo afirma que havia se colocado à disposição do MLST para receber a pauta de reivindicações do movimento, desde que fosse marcada uma audiência. O MLST, porém, não pediu nenhuma audiência e a Câmara foi surpreendida com a invasão.Aldo ordenou à Polícia Legislativa que autuasse os manifestantes, desocupasse o salão Verde onde eles se encontravam e os prendesse. O presidente negou que tenha havido qualquer acordo com o MLST no sentido de voltar atrás na decisão de mandar prender os manifestantes.

O texto esclarece ainda que o presidente da Câmara determinou que a Polícia Militar não entrasse na Câmara, pois a Polícia Legislativa, especializada em lidar com manifestantes, acompanharia a desocupação do prédio e as prisões seriam feitas fora do Congresso.

O MLST alegou em nota distribuída à imprensa "o caráter pacífico da manifestação" feita no último dia 6 e que resultou na depredação da Câmara. O movimento também critica o "envio de mais de 500 trabalhadores rurais para a penitenciária da Papuda".
 

"A Comissão de Direitos Humanos da Ordem dos Advogados do Brasil e a Vara da Infância e da Juventude da Justiça do Distrito Federal acompanharam todo o processo sem fazer qualquer ressalva ao tratamento dado aos presos. Não foi registrado qualquer fato que possa ser classificado como abuso de autoridade contra os presos, muito menos como tratamento bárbaro e humilhante", diz a nota divulgada pela assessoria de imprensa da presidência da Câmara.

No Ginásio Nilson Nelson, os militantes receberam alimentação paga pela Câmara e foram encaminhados a um abrigo para passarem a noite.

Na avaliação de Aldo, a ação do MLST na Câmara foi acima de tudo antidemocrática, pois a Casa foi invadida com paus e pedras e servidores foram feridos. Mas, segundo ele, o episódio não pode servir para "demonizar" os movimentos sociais, que têm fundamental importância na história do Brasil e que canalizam a defesa dos interesses do povo.

Com informações das agências