Emprego cresce pelo terceiro mes seguido no MA

O volume de empregos formais cresceu no Maranhão
pelo terceiro mês seguido. Segundo o relatório do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), de janeiro a maio foram criados 3.270 novos postos de trabalho, o que significa um

O volume de empregos formais cresceu no Maranhão
pelo terceiro mês seguido. Segundo o relatório do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), de janeiro a maio foram criados 3.270 novos postos de trabalho, o que significa um crescimento de 1,38%. Três setores foram reponsáveis pelo resultado: agropecuária, serviços e comércio. Juntos, estes segmentos de mercado criaram 4.289 postos de trabalho com carteira assinada, no entanto, houve queda abrupta no número de empregos formais na industria da transformação, com o fechamento de 1.125 vagas.
Apenas um outro segmento teve um desempenho negativo: o de serviços indústriais de utilidade pública, no qual estão incluídos os empregados de empresas de energia elétrica, saneamento básico e telefonia. A queda registrada foi de 2,88%, o que signfica o fechamento de 118 postos.
Os outros três segmentos pesquisados, administração pública, extrativismo mineral e construção civil tiveram índices positivos, porém o volume somado destes setores de mercado – 226 postos – não é significativo.
No entanto, com o fim do período chuvoso, a tendência é que pelo menos dois deles – o extrativismo mineral e a contrução civil – apresentem taxas de crescimento mais significativas nos próximos meses. Isso porque o ritmo das obras em andamento deverá aumentar e novas obras deverão ser efetivadas tanto no setor público como no setor privado.

Nordeste
O Nordeste foi a única região que apresentou resultado negativo: foram fechados 20 mil postos de trabalho, o que significou uma queda de 0,52%. Ao todo, quatro estados contribuíram para este resultado: Alagoas, Paraíba, Pernambuco e Rio Grande do Norte.
O primeiro teve o pior resultado do país,com o fechamento de 30 mil postos de trabalho. A maior parte das vagas extintas está na industria da transformação deste estado onde se anotou o fechamento de 31 mil postos de trabalho.
Nos outros três estados, o desemprego está no campo, isso porque acabou o corte da cana-de-açucar, o principal produto agrícolo destas três unidades da federação, da safra 2005/2006 já acabou. No entanto há perspectivas de recuperação no segundo semestre com o início do plantio da safra 2006/2007, que começa já em julho.
O índice registrado pelo Caged fez com que o Maranhão fosse um dos cinco estados nordestinos que tivessem um resultado positivo – os outros são a Ceará, Piauí, Bahia e Sergipe.
O principal destaque ficou por conta de Sergipe, que apresentou o melhor índice da região (1,69%), e da Bahia, onde se criou cerca de 18 mil postos a mais nos cinco primeiros meses do ano.