PDT corteja Itamar, que sai do PMDB-MG após aliança com PT

“Nós do PDT estamos fazendo este convite a ele (Itamar), mas ainda não foi possível formalizar a proposta pessoalmente por uma questão de agenda”, comentou. De acordo com o senador, o apoio do ex-presidente é fundamental por seu legado de credibilidade e respeito

O candidato do PDT deu as declarações em Juiz de Fora, berço político de Itamar. Ao lado da ex-secretária da Presidência Ruth Hargreaves, a única pessoa que participou das sete campanhas eleitorais que o ex-presidente já disputou, Cristovam lembrou ainda que, caso o ex-governador do PDT Leonel Brizola estivesse vivo, “já teria ido ao Itamar com a ficha de filiação”.

A propensão a apoiar Aécio é vista por observadores como parte de um estilo político próprio de Itamar Franco, impulsivo e às vezes errático. Esta foi a terceira vez que ele se desfiliou do PMDB.

Eleito senador pelo MDB em 1974, quando começou a onda de crescimento eleitoral da oposição à ditadura,  ele se projetou nacionalmente em 1989, ao chegar à vice-presidência, na chapa de Fernando Collor. A seguir, Itamar rompeu com Collor. Assumiu a Presidência com o impeachment deste, em 1992, realizando um governo em muitos aspectos contraditório. Em 1994 apoiou para presidente o seu ministro da Fazenda,  mas logo cindiu com deste. Em 1998 elegeu-se governador de Minas em franca oposição a FHC. Teve papel importante na luta contra a privatização de Furnas.  Em 2002, apoiou simultaneamente Lula e Aécio.

Com agências