Cuba espera fortalecer influência dos países não-alinhados

Avanços sócio-econômicos, recentes êxitos diplomáticos e um posicionamento solidário em relação aos países que enfrentam dificuldades. Diante de tal cenário, Cuba dispõe atualmente de uma positiva influência dentro do Movimento do Países Não-Alinhados

No total, o Noal é composto por 116 países – 24 deles são latino-americanos. As autoridades cubanas, na condição de anfitriãs do evento, encamparam a missão de revitalizar o movimento, enfraquecido desde o final da década de 80.


Prioridades



Para tanto, Cuba se apoiará exatamente em suas recentes conquistas. Após um largo período de dificuldades econômicas, a Ilha tem conseguido um constante crescimento nos últimos anos. Além disso, o país continua na condição de vanguarda em setores como saúde, educação e esportes, com números e índices superiores aos de diversas nações de primeiro mundo.



De acordo com o governo cubano, entre as prioridades do encontro estão o aumento da cooperação entre os países membros do Noal, a definição do novo papel da entidade no cenário político mundial e a coesão dos interesses defendidos pelas 116 nações.



Segundo o ministro de Relações Exteriores cubano, Manuel Aguilera, os países que fazem parte do Noal têm se mostrado receptivos em relação ao novo patamar que o movimento pode alcançar a partir de setembro. Ele espera que a relação entre essas nações se fortaleça e que a influência de Cuba seja positiva para todos.