Revista ''Retrato do Brasil'' passa a limpo história da UNE

Foram idas e vindas, congressos, novos estatutos, luta contra a ditadura e contra governos de direita, mudanças no cenário da educação superior, CPC, Cuca e Bienal. Após os 15 anos em que a União Nacional dos Estudantes (UNE) atuou na ilegalidade duran

Com assinatura de Carolina Ruy, o texto está na 10ª edição do especial ''Retrato do Brasil'' – é uma série de 12 edições especiais da Revista Reportagem, publicadas mensalmente. O projeto tem a frente o respeitado jornalista Raimundo Rodrigues Pereira. Por meio de fotos, textos, depoimentos e gráficos, aprofunda o estudo dos grandes problemas nacionais e ajuda a compreender porque o país saiu da luta contra a ditadura militar para entrar na ditadura do capital financeiro.


 


A atual edição da revista traz um artigo do presidente da entidade, Gustavo Petta, sobre a participação política dos estudantes brasileiros. Já a matéria sobre a trajetória da UNE relata as principais lutas que a entidade travou desde sua reconstrução, que antecedeu a instalação da Nova República. Em 1984, a UNE participou ativamente da campanha Diretas-Já. Em 1992, protagonizou o movimento Fora Collor, do qual os estudantes caras-pintadas foram os ícones. Nos oitos anos de governo Fernando Henrique Cardoso, a entidade se opôs duramente às privatizações que estavam sendo realizadas e ao esfacelamento da educação, tratada como mercadoria.


 


Em 1999, a UNE retoma a sua atuação cultural, com as Bienais de Arte e Cultura. Já durante o governo Lula, a entidade estudantil passa a integrar a Coordenação dos Movimentos Sociais, ao lado de organizações como a CUT (Central Única dos Trabalhadores), o MST (Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra) e a Ubes (União Brasileira dos Estudantes Secundaristas). A partir de 2003, os estudantes levantam uma nova bandeira: a Reforma Universitária.


 



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