Cultura popular em pauta no Maranhão

Com o tema Patrimônio Popular: Uma Questão de Identidade, a Semana da Cultura Popular continua a acontecer até sexta-feira, nas três casas pertencentes ao Centro de Cultura Popular Domingos Vieira Filho (Praia Grande). Na programação, constam um seminário

Com o tema Patrimônio Popular: Uma Questão de Identidade, a Semana da Cultura Popular continua a acontecer até sexta-feira, nas três casas pertencentes ao Centro de Cultura Popular Domingos Vieira Filho (Praia Grande). Na programação, constam um seminário, mostras de vídeos, oficinas e apresentação de grupos folclóricos.
Hoje, às 10h, acontece o Cine Popular, simultaneamente na Casa da FÉsta (rua do Giz – Praia Grande), Casa de Nhozinho (rua de Nazaré – Centro Histórico) e Casa do Maranhão (rua do Trapiche – Praia Grande), com a exibição de vídeos de cultura popular, dos acervos do Departamento de Assuntos Culturais, da Universidade Federal do Maranhão, e da videoteca do Centro de Cultura Popular Domingos Vieira Filho. Às 14h, segue o seminário Patrimônio Nacional e Identidades Locais, no auditório Rosa Mochel, na Casa da FÉsta. O evento tem o antropólogo Ricardo Gomes e a socióloga Maria Dina Nogueira como palestrantes. Ambos pertencem ao quadro de pesquisadores do Centro Nacional de Folclore e Cultura Popular, instituição do Rio de Janeiro, vinculada ao Ministério da Cultura (MinC).
O objetivo do seminário é despertar entre agentes (estudantes, pesquisadores, produtores, entre outros) e instituições culturais, o debate sobre patrimônio imaterial. O Instituto de Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan) tem catalogado diversas manifestações populares de todo o Brasil, tidas como bens imateriais. No entanto, até agora nenhuma manifestação da cultura popular maranhense foi reconhecida pelo Iphan.
Logo depois, às 15h, volta a entrar em cartaz o Cine Popular, nas casas de Nhozinho e do Maranhão. No mesmo horário, tem o segundo dia do Projeto Farinhada, realizado pelo grupo Tijupá Dança Popular e Alegoria de Rua, com demonstração de fabricação de farinha e oficinas de confecção de abano, cofo e meançaba (esteira de palha). O projeto coordenado pelo músico e pesquisador José Lázaro de Oliveira Pereira (Lazico) oferece, ainda, oficina de dança de tambor-de-crioula. Tudo isso acontece no pátio externo da Casa do Maranhão. Para encerrar, às 18h, haverá apresentação do forró de pé-de-serra de Inaldo Bartolomeu, na Casa de Nhozinho. A entrada é franca.