Chomsky critica silêncio mundial sobre planos dos EUA contra Cuba
O acadêmico norte-americano Noam Chomsky atacou nesta quarta-feira o silêncio do Ocidente em relação ao planos dos Estados Unidos contra Cuba. Para ele, trata-se de um reflexo de uma mentalidade imperial que é “imperceptível para aqueles que padecem de ta
Publicado 30/08/2006 15:24
Ativista político desde a Guerra do Vietnã (à qual sempre se opôs), Chomsky figura entre as quase 22 mil personalidades e cidadãos de todo o mundo que assinaram a declaração “A soberania de Cuba deve ser respeitada”, documento emitido como resposta internacional às renovadas ações norte-americanas em relação à Cuba.
“A idéia é completamente ultrajante”, afirmou o acadêmico, em entrevista à Agência Prensa Latina, destacando um dos capítulos do mais relatório norte-americano sobre Cuba, que o faz suspeitar até mesmo de uma possível agressão militar.
Chomsky entende também que o silêncio do Ocidente constitui uma selvageria que há séculos está arraigada às principais nações. “Infelizmente isso vem causando um terrível sofrimento ao mundo há muito tempo”, disse.
Leia também: “A soberania de Cuba deve ser respeitada”